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  • O vídeo em que duas mulheres reclamam do preço dos alimentos em evento com Lula (PT) é de 2022, quando o presidente era Jair Bolsonaro (PL). Ao contrário do que sugere a publicação investigada, no vídeo original as mulheres exaltam os governos anteriores do petista que, na data da gravação (30 de abril daquele ano), oficialmente não era candidato à presidência da República. Conteúdo investigado: Vídeo em que aparecem duas mulheres relatando o poder de compra da família, comparando a época da gravação a um momento anterior. Para isso, mostram carrinhos de supermercado com itens da cesta básica. Sobre a imagem, estão os seguintes textos: "Toma distraído! Miserável" (acompanhado de emojis que expressam raiva), "Veja a cara d cu de Lul4" e "Esqueceram de combinar. Compartilhe ao máximo q puder". No final, aparece a data 11/07/24, sugerindo que se trata de uma filmagem recente. Na legenda, a autora ainda escreveu "Kkkkkkkkk olha a cara da @quenga e do molusco", referindo-se à primeira-dama Janja Silva e ao presidente Lula, que aparecem no vídeo. Onde foi publicado: X. Conclusão do Comprova: Diferentemente da ideia que a publicação quer passar, o vídeo não é atual, tampouco é uma crítica ao atual governo Lula (PT). Embora as mulheres estivessem reclamando dos preços para Lula, a gravação é de 30 de abril de 2022. Naquela data, o petista participou de um encontro de mulheres pelo direito à alimentação, na zona Norte de São Paulo. Na época, o presidente em exercício era Jair Bolsonaro (PL) e Lula, que estava acompanhado da esposa Janja Silva, oficialmente não era candidato à presidência. No corte da publicação investigada, aparecem duas mulheres. A primeira passa com um carrinho de supermercado cheio e diz que "só falta a cervejinha". Logo atrás, segue a outra, que se queixa de não conseguir mais encher o carrinho. A edição não mostra o registro real da data. No entanto, o evento foi acompanhado na época por veículos de imprensa e a própria equipe do Lula postou em redes sociais um trecho do vídeo com as mesmas mulheres. Na publicação original, aparecem os anos em que as duas comparam a realidade: 2010, quando o petista era presidente, com o carrinho de supermercado cheio, e 2022, último ano do governo Bolsonaro, com o carrinho vazio. Não é a primeira vez que o vídeo desse evento com Lula circula em conteúdos de desinformação. O assunto já foi verificado e publicado no Estadão, UOL, Estado de Minas, Reuters, Boatos.org e Aos Fatos no início de 2024. Para o Comprova, enganoso é o conteúdo retirado do contexto original e usado em outro de modo que seu significado sofra alterações; que usa dados imprecisos ou que induz a uma interpretação diferente da intenção de seu autor; conteúdo que confunde, com ou sem a intenção deliberada de causar dano. Alcance da publicação: O Comprova investiga os conteúdos suspeitos com maior alcance nas redes sociais. Até 9 de novembro, foram mais de 120 mil visualizações e 1 mil compartilhamentos. Fontes que consultamos: Pesquisa Google com a combinação dos termos "vídeo", "Lula" e "carrinho de supermercado" retornou reportagens de outros veículos que já haviam verificado, em abril e maio deste ano, o conteúdo de desinformação, além de publicação em redes sociais do petista sobre o encontro, ainda em 2022. A equipe de reportagem também tentou contato com a autora da postagem, mas o perfil dela não permite enviar mensagens privadas e não foi possível identificar contas em outras plataformas. Por que o Comprova investigou essa publicação: O Comprova monitora conteúdos suspeitos publicados em redes sociais e aplicativos de mensagem sobre políticas públicas, saúde, mudanças climáticas e eleições e abre investigações para aquelas publicações que obtiveram maior alcance e engajamento. Você também pode sugerir verificações pelo WhatsApp +55 11 97045-4984. Outras checagens sobre o tema: O governo Lula frequentemente é alvo de desinformação. Neste mês, o Comprova já mostrou que era enganoso um post afirmando que Simone Tebet havia deixado o governo e pedido o impeachment do presidente e que era falsa outra publicação alegando que o governo federal tenha vendido a maior reserva de urânio do Brasil para a China. Este conteúdo foi investigado por A Gazeta. A investigação foi verificada por O Estado de S. Paulo, Folha de S. Paulo e Metrópoles. A checagem foi publicada no site do Projeto Comprova em 09 de dezembro de 2024. Deixe seu comentário O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Leia as Regras de Uso do UOL.
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