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| - Não é verdade que uma foto de dois homens fardados sendo algemados mostra oficiais do Exército presos por transportar drogas no fundo falso de um caminhão. A imagem foi registrada durante uma operação que prendeu civis em Mato Grosso do Sul que se disfarçaram de militares para transportar os entorpecentes. As peças de desinformação também compartilham um registro de outra operação ocorrida em Santa Catarina que não tem relação com o caso da foto.
As peças de desinformação acumulam 180 mil visualizações no Kwai e centenas de visualizações no TikTok. O conteúdo também circula no WhatsApp, plataforma na qual não é possível estimar o alcance (fale com a Fátima).
Polícia Federal prende muitas drogas em fundo falso em caminhão 🚚 do Exército.
Publicações nas redes enganam ao alegar, com base em registros descontextualizados de operações policiais, que a PF (Polícia Federal) teria apreendido drogas escondidas no fundo falso de um veículo do Exército Brasileiro. As peças de desinformação, na verdade, usam imagens de dois casos sem qualquer relação com as Forças Armadas:
- A foto que aparece na parte superior do vídeo mostra o resultado de uma operação contra o tráfico de armas e de drogas em Santa Catarina;
- Já a segunda imagem, que aparece na parte inferior das peças, mostra criminosos civis que se vestiram de militares para tentar enganar policiais no Mato Grosso do Sul.
Na primeira imagem, divulgada pela PMSC (Polícia Militar de Santa Catarina), são mostrados 120 kg de maconha apreendidos no município de São José (SC) durante a Operação Infinito 360. A ação, que teve início no primeiro semestre deste ano, combate o tráfico e o crime organizado no estado e já resultou na prisão de 513 pessoas, além da apreensão de armas de fogo e drogas.
Já a outra foto, que mostra dois homens fardados algemados, foi registrada em julho deste ano em Sidrolândia (MS). Na ocasião, as forças policiais da região prenderam três pessoas acusadas de transportar drogas em uma caminhonete camuflada com a identidade visual do Exército Brasileiro. Os criminosos também usavam fardas falsificadas.
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