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  • “Quantos mais terão que morrer para que as autoridades tomem providências quanto a essa obrigatoriedade sem embasamento científico”, questiona-se na mensagem da publicação. “Muitos não estão morrendo instantaneamente, mas aos poucos… Estamos sendo intoxicados dia após dia!” “A preocupação de que a exigência de máscara possa ter contribuído para a trágica morte da menina está agora encontrando um novo terreno. Um perito juramentado da Áustria provou que os valores de CO₂ sob as máscaras aparentemente até excedem os valores-limite legalmente permitidos – e, portanto, provavelmente prejudiciais à saúde”, acrescenta-se na mensagem. E depois conclui-se: “Segundo o Eng. Dr. Traindle, uma concentração de 8% ou mais de CO₂ no ar que você respira por um período de 30 a 60 minutos pode levar à morte. Antes disso, surgem dores de cabeça, falta de concentração e inconsciência”. Confirma-se que a morte de uma criança de 13 anos na Alemanha está relacionada com o uso de máscara? No dia 7 de setembro foi noticiada a morte de uma estudante de 13 anos, depois de se ter sentido mal no interior de um autocarro escolar. Segundo reportou o jornal alemão “Die Rheinpfalz”, a criança foi transportada para um hospital em Karlsruhe, onde acabou por morrer. Os 32 colegas que a acompanhavam na viagem de regresso a casa receberam apoio psicológico. O mesmo jornal, um dos mais lidos no Estado alemão de Rheinland-Pfalz, informou posteriormente que os resultados da autópsia tinham sido inconclusivos e que entretanto prosseguem os exames, não havendo uma data prevista para a apresentação de um relatório conclusivo. As autoridades alemãs não fizeram qualquer comentário relativamente aos rumores sobre uma possível doença prévia da criança ou a existência de atestados médicos. Estes rumores estiveram na origem de um artigo de opinião publicado no “Die Rheinpfalz”, a 8 de setembro, no qual se escreveu que “pessoas sem decência” estavam a usar “o infortúnio” de uma criança de 13 anos para atingir “os seus próprios fins”. “Negacionistas, fanáticos por teorias da conspiração e outros pensadores inovadores adorariam que o uso de máscara fosse uma das causas da morte da criança de 13 anos. Essas pessoas e aqueles que partilham estes pensamentos online não têm decência”, lê-se no texto assinado por Ralf Wittenmeier, o qual alerta para a necessidade de “aguardar pelo resultado da autópsia e não espalhar suspeitas”. Foi a 5 de junho que a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomendou que “para prevenir efetivamente a propagação da Covid-19 em áreas com transmissão comunitária, os governos devem incentivar o público a usar máscaras em situações e configurações específicas, como parte de uma abordagem abrangente para travar a transmissão do vírus SARS-CoV-2″. Na Alemanha, este meio de proteção é necessário no interior de espaços comerciais, transportes urbanos ou inter-urbanos, comboios e aviões. As medidas dizem respeito a todo o território nacional e entraram em vigor a 29 de abril, existindo especificidades relativas aos estados federados. As teorias sobre os efeitos negativos do uso de proteção individual já foram analisadas várias vezes pelo Polígrafo. “Quando respiramos, com ou sem máscara, o dióxido de carbono [CO₂] e outros gases são expelidos e a quantidade que é reinalada é negligenciável porque a máscara deixa espaço para o ar sair“, explicou o virologista Celso Cunha, professor do Instituto de Higiene e Medicina Tropical da Universidade Nova de Lisboa, num dos artigos. E deixou um exemplo prático: “Os óculos podem ficar embaciados devido ao ar quente dos pulmões que é expelido“. Também o virologista Tiago Marques defendeu que a quantidade de CO₂ retida pela máscara “é muito insuficiente“. Remetendo para as epidemias de síndrome respiratória aguda grave (SARS) no passado, o especialista sublinhou, por exemplo, que o uso de máscaras N95 pelos profissionais de saúde por períodos prolongados foi “associado a cefaleias, dores de cabeça, mas não mais do que isso“. ________________________________ Nota editorial: este conteúdo foi selecionado pelo Polígrafo no âmbito de uma parceria de fact-checking (verificação de factos) com o Facebook, destinada a avaliar a veracidade das informações que circulam nessa rede social. Na escala de avaliação do Facebook, este conteúdo é: Parcialmente falso: as alegações dos conteúdos são uma mistura de factos precisos e imprecisos ou a principal alegação é enganadora ou está incompleta. Na escala de avaliação do Polígrafo, este conteúdo é:
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