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| - O que estão compartilhando: vídeo de uma abordagem policial a um homem que teria tentado atacar estudantes de uma escola adventista no Gama, região administrativa do Distrito Federal.
O Estadão Verifica investigou e concluiu que: é enganoso. A Polícia Militar abordou um homem que portava uma faca e chegou a classificá-lo como suspeito de “querer atacar uma escola”, mas disse que ele de fato não tentou invadir a instituição. O colégio envolvido negou que o homem tenha ameaçado fazer um ataque.
Saiba mais: O Colégio Adventista do Gama publicou nota na qual confirma que a Polícia Militar do Distrito federal prendeu o suspeito nas proximidades da unidade de ensino, mas negou ter havido ameaça ou tentativa de invasão. “As sirenes e movimentação policial na área externa do colégio chamaram a atenção dos alunos, que estavam em período de intervalo, o que os deixou nervosos”, disse.
Em nota publicada na última quarta-feira, 19, a PM chegou a dizer que o homem foi abordado “sob suspeita de querer invadir uma escola Adventista”. Procurada pelo Estadão Verifica nesta terça, a corporação esclareceu que “ele não tentou invadir a escola”.
No dia seguinte à abordagem na escola, a PM deteve o homem na Estação Rodoviária de Brasília depois que ele ameaçou pessoas com uma arma de teaser. Ele foi levado à delegacia para fazer um Termo Circunstanciado de Ocorrência.
Como lidar com postagens do tipo: O Estadão ouviu especialistas que reuniram dicas sobre como alunos e pais devem agir diante de publicações sobre ataques em escolas.
- Denuncie às autoridades suspeitas de planos de ataques em escolas e faculdades.
- Não espalhe nas redes sociais e nos aplicativos de mensagens fotos e vídeos cujas informações não têm a veracidade checada.
- Denuncie postagens nocivas às próprias redes.
- Evite entrar em pânico.
Saiba mais nesta reportagem.
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Este boato foi checado por aparecer entre os principais conteúdos suspeitos que circulam no Facebook. O Estadão Verifica tem acesso a uma lista de postagens potencialmente falsas e a dados sobre sua viralização em razão de uma parceria com a rede social. Quando nossas verificações constatam que uma informação é enganosa, o Facebook reduz o alcance de sua circulação. Usuários da rede social e administradores de páginas recebem notificações se tiverem publicado ou compartilhado postagens marcadas como falsas. Um aviso também é enviado a quem quiser postar um conteúdo que tiver sido sinalizado como inverídico anteriormente.
Um pré-requisito para participar da parceria com o Facebook é obter certificação da International Fact Checking Network (IFCN), o que, no caso do Estadão Verifica, ocorreu em janeiro de 2019. A associação internacional de verificadores de fatos exige das entidades certificadas que assinem um código de princípios e assumam compromissos em cinco áreas: apartidarismo e imparcialidade; transparência das fontes; transparência do financiamento e organização; transparência da metodologia; e política de correções aberta e honesta. O comprometimento com essas práticas promove mais equilíbrio e precisão no trabalho.
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