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| - É falso que valores das multas de trânsito tenham sido atualizados
Os valores das multas de trânsito não foram atualizados, como afirma uma mensagem falsa que circula pelo WhatsApp.
O Ministério dos Transportes informou, por meio de nota, que a última atualização ocorreu em 2016.
O pedido de checagem foi enviado ao UOL Confere pelo WhatsApp (11) 97684-6049.
O que diz a imagem:
"NOVOS VALORES DE MULTAS VALENDO", diz o texto inserido no topo da imagem.
A publicação falsa afirma que ser flagrado falando ao celular vai custar ao motorista R$ 1.574; furar sinal vermelho, R$ 1.780, e a multa por ultrapassar em faixa contínua ou local proibido seria de R$ 3.915.
Outro texto no final da imagem diz: "ACABOU A FARRA DAS MULTINHAS DE R$ 68, R$ 485, R$ 925. Avise seus amigos e repasse aos familiares, os novos valores já estão valendo!".
Por que é falso:
O Ministério dos Transportes confirmou ao UOL Confere que as informações são falsas. "Os valores da imagem enviada não existem. A última atualização de valores ocorreu em 2016", disse a pasta.
O CTB (Código de Trânsito Brasileiro) caracteriza o uso de celular e/ou fones nos ouvidos durante a condução como infração média, com multa de R$ 130,16 (aqui). Se o motorista estiver manuseando ou digitando no aparelho, é caracterizada infração gravíssima, com multa de R$ 293,47 e sete pontos na CNH (Carteira Nacional de Habilitação).
Avançar ao sinal vermelho ou de parada obrigatória também é considerado infração gravíssima. A multa é de R$ 293,47.
Ultrapassar a faixa amarela contínua pode acarretar em multa de R$ 1.467,35 por infração gravíssima. Transitar com o veículo em local proibido também rende multa por infração gravíssima, de R$ 880,41, enquanto executar retorno passando por local proibido, R$ 293,47.
No caso das infrações gravíssimas, o motorista pode ser punido com sete pontos na CNH e multa de R$ 293,47. Porém, em alguns casos, pode incidir um fator multiplicador de 2, 3, 5, 10, 20 ou 60, de acordo com a gravidade. Confira a tabela completa de multas e valores (aqui).
Este conteúdo também foi checado por Aos Fatos, Lupa e Fato ou Fake.
Sugestões de checagens também podem ser enviadas para o email uolconfere@uol.com.br.
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