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| - Ontem, dia 25 de outubro de 2019, Joacine Katar Moreira (JKM) assumiu o seu mandato de deputada à Assembleia da República (AR), destacando-se como a primeira mulher negra de sempre a ser eleita para a AR como cabeça-de-lista de um partido – o Livre. Hoje, dia 26 de outubro, espalhou-se pelas redes sociais mais uma falsidade viral (entre muitas outras que já analisámos e desmentimos nas últimas semanas) visando JKM, desta vez na forma de um tweet que, simplesmente, não existe.
“A bandeira imperialista de Portugal será alvo de uma proposta de lei para a sua mudança. É necessário deixar o passado para trás, ser radicalmente progressista. Proponho uma bandeira multicolor como é a população”, teria escrito JKM no suposto tweet que replica a sua imagem de perfil e endereço na rede social Twitter. Mas o facto é que não foi publicado na respetiva página, nem corresponde a qualquer afirmação ou ideia defendida pela deputada.
Entretanto, a própria JKM desmentiu a existência ou veracidade desse tweet que se propagou velozmente nas redes sociais. “Atenção: não crie nem partilhe mentiras. A imagem abaixo é de uma falsificação, um tweet forjado que tentam fazer passar por meu. Nunca escrevi nem defendi tal coisa. Ajudem a verdade a triunfar e a política a ser feita com conteúdo real”.
É mais uma falsificação que surge na sequência de várias outras fake news sobre JKM, grande parte das quais relacionadas com a sua nacionalidade/naturalidade (como que na senda das persistentes teorias de conspiração que foram inventadas em torno do local de nascimento de Barack Obama, o primeiro presidente negro dos Estados Unidos da América) e cor de pele.
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Nota editorial: este conteúdo foi selecionado pelo Polígrafo no âmbito de uma parceria de fact-checking com o Facebook, destinada a avaliar a veracidade das informações que circulam nessa rede social.
Na escala de avaliação do Facebook, este conteúdo é:
Falso: as principais alegações do conteúdo são factualmente imprecisas. Geralmente, esta opção corresponde às classificações “falso” ou “maioritariamente falso” nos sites de verificadores de factos.
Na escala de avaliação do Polígrafo, este conteúdo é:
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