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  • “Um século depois, considerando que houve avanços extraordinários ao nível da medicina, a incapacidade deste Governo ao submeter a população a experiências médicas está a revelar-se fatal para mais de 10 mil portugueses em cada mês“, prossegue-se no mesmo texto, datado de 8 de agosto. “Todavia, a mortalidade excessiva que se verifica hoje em dia em Portugal também tem outros responsáveis, sendo que os principais estão sentados na Assembleia da República, pois permitiram que o Governo, dominado pelos lóbis dos laboratórios, das farmacêuticas e da Nova Ordem Mundial, ditasse regras absurdas e impusesse restrições irracionais que prejudicaram, talvez permanentemente, o sistema imunológico, entre outras questões de saúde não tratadas e o nosso ganha pão, porque a maioria acreditou cegamente naquilo que era vendido diariamente nos jornais e televisões”, acrescenta-se. Começando pelos números da mortalidade em Portugal. Este texto parece basear-se numa notícia do jornal “Expresso”, publicada na edição de 5 de agosto, com o seguinte título: “Há 100 anos que não havia mais de 10 mil mortes todos os meses.” “Número de óbitos entre janeiro e julho não supera os de 2021, mas continua muito elevado e com um padrão quase inédito. Só em julho registaram-se 1.716 mortes em excesso. Especialistas alertam para efeitos socioeconómicos, sobretudo entre idosos, e pedem estudo urgente. Mortalidade deve levar a novo recuo da esperança de vida”, informou o referido jornal. “Desde o início do ano que todos os meses morrem mais de 10 mil pessoas em Portugal, o que é excecional, particularmente nos meses de maio e junho. Só em 1923, no rescaldo da pandemia de gripe espanhola, é que se encontra um padrão semelhante ao deste ano. Embora o número de óbitos entre janeiro e julho não tenha superado os do mesmo período do ano passado, a dimensão desta mortalidade já aponta para um novo recuo da esperança média de vida. O calor, o frio, a Covid-19, a gripe e o envelhecimento são explicações plausíveis para os números elevados, mas há outras hipóteses que não podem ser descartadas, como as consequências de um menor acesso a cuidados médicos durante a pandemia e de um aumento das dificuldades económicas com impacto na mortalidade dos mais velhos. Os especialistas pedem mais dados e um estudo urgente”, sublinha-se no artigo. Quanto a Portugal, não há dúvida de que o excesso de mortalidade registado nos primeiros sete meses do ano foi bastante elevado. O mesmo se aplica aos restantes países da Europa, como se alega na publicação em causa? Consultando os últimos dados do EuroMOMO, sistema europeu de monitorização de mortalidade, verificamos que no global dos 26 países participantes não se regista um excesso de mortalidade bastante elevado nos primeiros sete meses do ano. A linha referente a 2022 tem vindo a subir nas últimas semanas, mas permanece abaixo dos índices de excesso de mortalidade de 2020 e só muito recentemente (coincidindo com as ondas de calor que assolaram diversos pontos geográficos da Europa) é que ultrapassou os números de 2018 e 2021. Importa porém ter em atenção um elemento estatístico invulgar: na faixa etária até aos 14 anos de idade, sim, verifica-se um pico de excesso de mortalidade que sobressai na comparação direta com os anos transatos. Nas restantes faixas etárias não encontramos um fenómeno similar. Da análise aos dados de cada país, individualmente, resulta que apenas a Espanha tem registado níveis bastante elevados de excesso de mortalidade, sobretudo nas últimas semanas, mais uma vez coincidindo com as ondas de calor que têm assolado o território espanhol. Na 30.ª semana de 2022, a última com dados disponíveis no EuroMOMO, por exemplo, somente a Espanha apresenta um nível “muito alto” de excesso de mortalidade, ao passo que a Alemanha está num nível “moderado“. Na maior parte dos países não se regista sequer um excesso de mortalidade, enquanto Portugal e alguns outros países como a Suécia, Grécia e Países Baixos estão num nível “baixo” de excesso de mortalidade. Com base nestes dados do EuroMOMO é seguro concluir que o excesso de mortalidade em Portugal não se verifica de forma “idêntica” no resto da Europa, com a maior parte dos países a apresentar níveis moderados ou baixos, exceto na vizinha Espanha em que tem estado ainda mais elevado.
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