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| - Moro não justificou criminalidade dizendo que ser humano veio do macaco
O ministro Sergio Moro estreou sua conta no Twitter no último dia 4. Desde o final de semana, usuários das redes sociais compartilham uma mensagem em que o ministro de Justiça e Segurança Pública diz ser impossível acabar com o crime por um motivo curioso.
"O crime é impossível acabar totalmente porque a mente humana veio do macaco, um animal assassino", teria dito Moro, em uma postagem feita na manhã do dia 4, estreia da conta.
FALSO: Moro não escreveu mensagem divulgada
A imagem é uma montagem. O ministro Sergio Moro de fato criou uma conta no Twitter na semana passada, mas não postou esta mensagem.
De acordo com o Ministério da Justiça e Segurança Pública, a imagem "não diz respeito a nenhuma publicação do ministro". O UOL também não encontrou qualquer registro desta mensagem na conta.
Além disso, a montagem usa uma postagem feita às 10h39 do dia 4, quando Moro postou um conteúdo diferente do circulado.
"Nem sempre poderei estar por aqui, pois o trabalho é intenso, mas quando possível darei informações sobre as ações do Ministério", explicou o ministro.
Moro criou a conta no último dia 4 com o objetivo de "divulgar os projetos e as propostas do Ministério da Justiça e Segurança Pública", segundo explicou. A novidade chamou a atenção nas redes sociais e teve até postagem de selfie.
Desde então, o ministro tem se dedicado à explicação do seu Pacote de Lei Anticrime, principal projeto da sua pasta neste início de governo.
Moro é alvo frequente de fake news
Desde que ficou nacionalmente famoso, ainda como juiz federal à frente da Operação Lava Jato, Moro tem sido alvo de diversas fake news.
Em agosto de 2017, o UOL Confere esclareceu a história de que o então juiz não tinha salário acima de R$ 100 mil por mês.
No ano passado, desmentiu os boatos de que ele teria escrito um texto a favor do voto facultativo, que teria pedido para os eleitores fotografarem a urna eletrônica, e que teria sido espionado pela Abin (Agência Brasileira de Inteligência) a mando de Michel Temer e Fernando Henrique Cardoso.
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