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  • Pedro Sánchez, primeiro-ministro espanhol, surge num vídeo a anunciar que, desde o dia 7 de abril, o serviço militar obrigatório está de volta a Espanha. Trata-se da voz do chefe de governo espanhol, mas é uma manipulação — tal decisão não foi tomada e, portanto, a alegação é falsa. Em primeiro lugar, a conta original em que foi publicado o vídeo — que depois acabou por ser amplamente partilhado — apresenta-se como um perfil de “humor”. Depois, os movimentos dos lábios de Sánchez não correspondem com o que, alegadamente, está a dizer. De resto, no que toca a informação oficial, não há o mínimo de veracidade na ideia de que Espanha voltou a repor o serviço militar obrigatório para os jovens. A decisão de o abolir foi tomada em 2001, altura em que o governo espanhol implementou diversas reformas nas Forças Armadas. A partir desse momento, Espanha passou a ter um modelo que funciona com base no voluntariado. O atual governo espanhol não alterou qualquer regra relativamente ao processo de voluntariado nas Forças Armadas de Espanha que está em vigor e nas plataformas oficiais do Estado espanhol não existe referência à tal alteração a partir do dia 7 de abril, sugerida na publicação. Como tal, e tendo em conta que se tratava de uma manipulação de imagens, os órgãos de comunicação social espanhóis apressaram-se a corrigir a informação, com várias plataformas de fact checking a negá-la, desde logo a RTVE, por exemplo, como é possível ver aqui. Mais do que isso: seria completamente impossível o chefe de governo espanhol apresentar tal decisão e esta não ser noticiada pelos órgãos de comunicação. Conclusão É falso que Pedro Sánchez tenha anunciado uma mudança nas Forças Armadas que inclua a reposição do serviço militar obrigatório para jovens que foi abolido em 2001. As imagens em causa foram manipuladas e tal anúncio nunca aconteceu. Assim, de acordo com o sistema de classificação do Observador, este conteúdo é: ERRADO No sistema de classificação do Facebook, este conteúdo é: FALSO: As principais alegações do conteúdo são factualmente imprecisas. Geralmente, esta opção corresponde às classificações “falso” ou “maioritariamente falso” nos sites de verificadores de factos. NOTA: este conteúdo foi selecionado pelo Observador no âmbito de uma parceria de fact checking com o Facebook.
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