schema:text
| - “São estes os predadores dos impostos dos portugueses. Ferro Rodrigues sofre de uma diarreia política crónica já amplamente conhecida”, acrescenta-se na mensagem da publicação em causa, sobre uma imagem do deputado do PS e atual presidente da Assembleia da República.
No final, questiona-se: “E o povo, não vai sofrer grandes prejuízos com a crise de Covid-19?”
Confirma-se que Eduardo Ferro Rodrigues criou um novo abono, no decurso da pandemia de Covid-19, para substituir o subsídio de refeição dos deputados que trabalham em casa?
De acordo com uma notícia do jornal “i”, edição de 6 de maio de 2020, “em tempos de pandemia, o Parlamento passou a funcionar com várias restrições, plenários reduzidos, distanciamento social e teletrabalho. Por isso, o presidente da Assembleia da República, Ferro Rodrigues, emitiu um despacho para substituir o subsídio de alimentação por abonos aos trabalhadores em trabalho remoto. Na prática, um funcionário parlamentar que trabalhe de casa não nota diferenças no salário, mas o nome muda no recibo de vencimento: passa a chamar-se abono onde antes se lia subsídio de refeição”.
“‘Atualmente estão a trabalhar à distância cerca de 200 funcionários parlamentares‘, afiança ao ‘i’ a Secretaria-Geral da Assembleia da República. E o abono ‘é de montante equivalente ao do subsídio de refeição, logo corresponde a 4,77€, valor pago por cada dia útil de trabalho prestado’, acrescentam os serviços oficiais do Parlamento. (…) O despacho de Ferro Rodrigues tem data de 28 de abril, com efeitos a 16 de março, altura em que o Parlamento arrancou com o seu Plano de Contingência para a Covid-19 e começou a colocar funcionários parlamentares a trabalhar de casa“, informa-se no mesmo artigo.
Em suma, o novo abono substitui o subsídio de refeição, através de um “montante equivalente”, para os funcionários parlamentares que estão a trabalhar à distância, no âmbito do Plano de Contingência da Assembleia da República relativamente à pandemia de Covid-19. Ao contrário do que se indica na publicação sob análise, o abono não se destina aos deputados. Essa alegação é falsa.
_______________________________________
Nota editorial: este conteúdo foi selecionado pelo Polígrafo no âmbito de uma parceria de fact-checking (verificação de factos) com o Facebook, destinada a avaliar a veracidade das informações que circulam nessa rede social.
Na escala de avaliação do Facebook, este conteúdo é:
Falso: as principais alegações dos conteúdos são factualmente imprecisas; geralmente, esta opção corresponde às classificações “Falso” ou “Maioritariamente Falso” nos sites de verificadores de factos.
Na escala de avaliação do Polígrafo, este conteúdo é:
|