schema:text
| - A citação é atribuída a Francisco Louçã, economista, fundador e antigo líder do Bloco de Esquerda, atual membro do Conselho de Estado. Está a ser difundida nas redes sociais, juntamente com uma imagem do visado.
“É chegado o momento com esta maravilhosa conjuntura de esquerda de atacar, sem piedade, os privilégios burgueses e caucasianos, acabando com o fascismo da propriedade privada e criando vagas para migrantes integrarem e substituírem em grande parte os nacionais no funcionalismo público português”, terá dito ou escrito Louçã, sem indicação de data nem fonte.
Não encontramos qualquer registo de tal citação, nas mais recentes entrevistas ou intervenções públicas de Louçã.
Tem sido recorrente, aliás, a difusão de citações falsas atribuídas a dirigentes (neste caso, um ex-dirigente) do Bloco de Esquerda, com especial incidência na suposta abolição da “propriedade privada”, aumento do Rendimento Social de Inserção (RSI), criação de impostos para financiar “minorias étnicas” ou substituição da população “nativa” por “migrantes” e “refugiados”.
Eis alguns exemplos de fake news já sinalizadas em artigos do Polígrafo:
– Catarina Martins quer criar novo imposto “para atribuir aos migrantes e às comunidades ciganas”? Falso.
– Catarina Martins defende “subsídio de 700 euros” para “minorias e migrantes”? Falso.
– Mortágua defende novo imposto sobre ricos e classe média para “permitir RSI de 700 euros a cada migrante”? Falso.
– Catarina Martins defende RSI de 750 euros “para ciganos, migrantes e outros”? Falso.
– Deixou de ser necessário saber português para se ter nacionalidade portuguesa por exigência de Martins? Falso.
– Catarina Martins defende que 750 euros de RSI “para ciganos e migrantes é o mínimo exigível”? Falso.
__________________________________________
Nota editorial: este conteúdo foi selecionado pelo Polígrafo no âmbito de uma parceria de fact-checking (verificação de factos) com o Facebook, destinada a avaliar a veracidade das informações que circulam nessa rede social.
Na escala de avaliação do Facebook, este conteúdo é:
Falso: as principais alegações dos conteúdos são factualmente imprecisas; geralmente, esta opção corresponde às classificações “Falso” ou “Maioritariamente Falso” nos sites de verificadores de factos.
Na escala de avaliação do Polígrafo, este conteúdo é:
|