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| - É falso que petista é sócio de empresa que fez transporte de urnas em SP
É falso que um ex-vereador do PT seja proprietário da empresa de transporte contratada pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) para retirar urnas eletrônicas obsoletas de um prédio do TRE-SP (Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo), no centro de São Paulo, no último domingo (20).
Um vídeo que sugere suposta fraude eleitoral mostra a placa do caminhão que fez a retirada das urnas. O veículo está em nome do sócio da transportadora, José Carlos Borges dos Santos, que é homônimo do ex-vereador, o que gerou a confusão. A associação, portanto, é falsa.
O que diz o post. "Quer dizer então que o dono do caminhão que está pegando as urnas no domingo é esse? um petista?", diz uma publicação falsa.
A postagem também compartilhava uma montagem de duas imagens. A primeira é um print de um site de consulta de CNPJs -que continha o nome do sócio-administrador (homônimo do vereador) circulado em vermelho. A segunda, um outro print, de uma publicação do Estadão, sobre o ex-vereador do PT de Casa Nova (BA).
"O dono do caminhão que transportou as urnas é petista! Esse é o Tweet!", diz outra postagem falsa. "Será que o caminhão do petista que está transportando as urnas de São Paulo para Brasília vai pegar fogo?", afirma equivocadamente uma terceira.
O que diz o TSE. A Corte informou por email à reportagem que "a empresa responsável pelo transporte das urnas de São Paulo até o depósito do TSE é a BSB Transporte Rodoviário e Logística LTDA", não a Transportadora Ata LTDA, como dizem os posts.
José Carlos Borges dos Santos é sócio das duas empresas, mas não sócio-administrador como mostram as publicações falsas.
"Como há muitos casos de homônimos no país, sugerimos que considere essa possibilidade ao levantar as informações para realização da checagem", disse o TSE.
O que diz o político. O ex-vereador, em seu blog e em seu perfil no Instagram, negou ser o proprietário da transportadora: "Não tenho transportadora, não sou sócio de nenhuma (...). Usaram meu nome, minha foto e a informação de que fui vereador para criar esse 'fake'".
O UOL Confere usa o selo falso para conteúdos que não têm amparo em fatos e podem ser desmentidos de forma objetiva.
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