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| - “Câmara de Lisboa comprou 18 mil euros de carimbos. O socialismo de Fernando Medina é fantástico”. Esta é a mensagem central da publicação que exibe uma imagem do atual presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina. “O vínculo contratual entre o município e a Papelaria Latina foi realizado no passado dia 26, por ajuste direto“, acrescenta-se no texto da publicação.
Verdade ou falsidade?
A publicação em causa baseia-se num artigo do “Jornal de Notícias”, datado de 21 de janeiro de 2020, com o seguinte título: “Câmara de Lisboa gasta 18 mil euros em carimbos“.
“A Câmara de Lisboa gastou 18 mil euros na aquisição de carimbos. O vínculo contratual entre o município e a Papelaria Latina foi realizado no passado dia 26, por ajuste direto. O valor será pago até 2022 em tranches e ‘não há lugar a revisão de preços durante a vigência do contrato’, lê-se no contrato publicado no portal de dados de contratação pública (base.gov.pt). A Autarquia justifica o gasto com os ‘milhares de processos diários‘, mas a oposição diz-se surpreendida com o valor”, informa-se no referido artigo.
O Polígrafo consultou os registos do portal Base e confirmou a veracidade desta informação. De facto, no dia 26 de novembro de 2019 (e não no dia 26 de dezembro de 2019, data de registo do contrato no portal Base, distinta da data de celebração do contrato) foi firmado um contrato por ajuste direto entre o Município de Lisboa e a Papelaria Latina, visando a “aquisição de carimbos“, por um valor de cerca de 15 mil euros (mais cerca de 3 mil euros em IVA, perfazendo um valor global de cerca de 18 mil euros).
Consultando o contrato (pode aceder aqui à cópia registada no portal Base) verifica-se também que o valor determinado será pago em quatro tranches até ao ano de 2022.
Concluindo, a publicação em análise difunde informação verdadeira, apesar das denúncias em sentido contrário.
Nota editorial: este conteúdo foi selecionado pelo Polígrafo no âmbito de uma parceria de fact-checking com o Facebook, destinada a avaliar a veracidade das informações que circulam nessa rede social.
Na escala de avaliação do Facebook, este conteúdo é:
Verdadeiro: as principais alegações do conteúdo são factualmente precisas. Geralmente, esta opção corresponde às classificações “Verdadeiro” ou “Maioritariamente verdadeiro” nos sites de verificadores de factos.
Na escala de avaliação do Polígrafo, este conteúdo é:
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