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  • “É só para informar que os hospitais privados continuam a cobrar proteção Covid-19 aos utentes, apesar de não disponibilizarem qualquer material. Foi o que aconteceu quando a minha mãe foi assistida nas urgências do hospital Lusíadas. Fatura de urgência e outra de 3 euros. Proteção Covid-19. Certo mesmo é que ela levava máscara de casa”, relata-se num post de 8 de setembro no Facebook. Contactada pelo Polígrafo, fonte oficial do grupo Lusíadas Saúde explica que “eliminou a cobrança de valores associados aos ‘Kits de Equipamentos de Proteção Individual'” e que passou a instituir uma “tarifa de prevenção e proteção de riscos a partir de 1 de junho de 2022″. “Esta tarifa representa uma redução significativa face aos valores anteriores, chegando a atingir uma diminuição de 70% em alguns atos clínicos, por exemplo nas cirurgias”, acrescenta a mesma fonte, que garante estar a acompanhar “a evolução da pandemia” e a “ajustar as medidas de prevenção, proteção e controlo de infeção, sempre que necessário e em total alinhamento com as orientações e recomendações das autoridades de saúde”. Numa nota publicada a 31 de maio de 2022, o grupo de saúde privado informa que a tarifa se destina à “higienização e desinfeção“, necessárias devido às “especificidades e condicionantes de funcionamento” das unidades de saúde num cenário de pandemia. “Desde a identificação dos primeiros casos de SARS-CoV-2 em Portugal, em março de 2020, o posicionamento do Grupo Lusíadas mantém como principal prioridade a garantia da segurança e da qualidade máximas na prestação de cuidados de saúde nos hospitais e clínicas de norte a sul do País, assegurando a proteção de todos os profissionais de saúde, clientes, fornecedores e parceiros”, ressalva ainda o grupo. Além disso, garante que a informação sobre esta taxa é transmitida de forma “rigorosa, transparente e atempada aos seus clientes, em todas as unidades e nas confirmações de agendamento dos atos clínicos, independentemente do canal de marcação”. De facto, tal como se indica no post em causa, o valor da tarifa associado a um atendimento urgente nesta unidade de saúde corresponde a três euros. Outras unidades de saúde privadas cobram uma tarifa idêntica à mencionada. A CUF informa no seu site que a quantia adicional que cobra reflete o custo adicional da implementação e manutenção de medidas de proteção que, “tendo em conta a especificidade da atividade dos hospitais e clínicas, permanecem imprescindíveis para a segurança dos clientes e colaboradores”. Esta unidade de saúde reduziu igualmente a taxa “entre 60% a 80% na maioria dos atos”, em março de 2022, com a estabilização da situação pandémica em Portugal. Em suma, a informação prestada na publicação analisada é verdadeira. É facto que várias unidades de saúde privada continuam a cobrar uma tarifa associada à proteção contra a Covid-19, embora esta tenha sido reduzida substancialmente com o estabilizar da situação pandémica no país.
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