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  • O que estão compartilhando: que, em delação, o tenente-coronel Mauro Cid afirmou ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que o ex-presidente Jair Bolsonaro não daria um golpe de Estado. O Estadão Verifica investigou e concluiu que: é enganoso, pois a declaração está fora de contexto. A postagem omite outras partes do depoimento de Cid, em que o ex-ajudante de ordens detalhou a suposta participação do ex-presidente no plano golpista arquitetado após a derrota nas eleições de 2022. Na íntegra, é possível ver que Cid afirma que Bolsonaro “mantinha a chama acesa que pudesse acontecer alguma coisa”, referindo-se ao golpe. O ex-presidente alega que não há provas contra ele. Em nota, a defesa de Bolsonaro afirmou que ele nunca compactuou com qualquer ação que tivesse como alvo a desconstrução do Estado Democrático de Direito. O autor da postagem enganosa foi procurado, mas não respondeu. Saiba mais: conteúdos virais nas redes sociais repercutem um trecho do depoimento de Mauro Cid prestado ao ministro Alexandre de Moraes em novembro de 2024. No corte específico, o magistrado pergunta se o ex-ajudante de ordens acreditava na tentativa de golpe “até o último minuto”. Cid respondeu que não. “Não, senhor. Eu, na minha opinião particular, não”, disse o ex-ajudante de ordens. “Até porque eu sabia... O senhor percebe, se o senhor pegar todas as minhas mensagens antigas, o senhor vai perceber que eu falava: ‘Não encontrou fraude, tá procurando, o presidente não vai dar golpe’. Assim, o senhor percebe todas as minhas mensagens são nesse sentido”. “E eu estava acompanhando, estava vendo o que estava acontecendo. Até por saber que as Forças Armadas não iam fazer nada”, acrescentou. A postagem enganosa omite outras partes do depoimento de Cid, em que o tenente-coronel detalha a suposta participação de Bolsonaro no esquema golpista, além de outras provas que não envolvem a delação. Os vídeos da delação premiada foram divulgados pelo STF na última quinta-feira, 20. As gravações são de novembro do ano passado, quando Moraes convocou uma audiência na Suprema Corte após a Polícia Federal (PF) ter encontrado provas que divergiam das informações concedidas por Cid. Navegue neste conteúdo Trecho circula descontextualizado Antes de dizer que não acreditava na tentativa de golpe, Cid afirmou a Moraes que Bolsonaro “ainda mantinha a chama acesa que pudesse acontecer alguma coisa”. Em seguida, o ministro questiona se Cid também acreditava na concretização do plano golpista até o último minuto. É neste contexto que o tenente-coronel nega. Na resposta ao ministro, Cid frisa que, em sua opinião particular, ele não acreditava na tentativa de golpe. O tenente-coronel ressalta que, nas mensagens, ele avisava que não havia indício de fraude nas eleições. Por este motivo, não haveria como Bolsonaro concretizar o plano golpista. Leia também Em seguida, Cid reforça que Bolsonaro tinha “esperanças”. “Ele tinha esperança que até o último momento, né - até um dia ele falou: ‘papai do céu sempre ajudou a gente, vamos ver o que aparece aí’ -, que até o último momento fosse aparecer uma prova cabal que houve fraude nas urnas. E aí, sim, todo mundo visse, e aí teria aquele povo na rua, mobilização, as Forças Armadas”, afirmou. O depoimento foi publicado na íntegra pelo UOL. O trecho específico pode ser observado a partir de 2:07:14. Cid delata Bolsonaro em outros trechos Em outros momentos do depoimento, o tenente-coronel delatou a participação de Bolsonaro no plano golpista. Cid disse, por exemplo, que o ex-presidente pressionou o Ministério da Defesa para que a pasta alegasse fraude nas urnas eletrônicas. De acordo com ex-ajudante de ordens, Bolsonaro solicitou alterações no relatório sobre o equipamento após as Forças Armadas não constatarem irregularidades. No depoimento, o tenente-coronel disse, ainda, que foi Bolsonaro quem pediu o monitoramento de Moraes. Veja abaixo. Delação de Cid não é única prova de denúncia contra Bolsonaro Na última terça-feira, 18, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, denunciou Bolsonaro e outras 33 pessoas no inquérito do golpe à Suprema Corte. A Procuradoria-Geral da República (PGR) concluiu, após analisar por três meses as provas coletadas pela PF, que Bolsonaro liderou as articulações para dar um golpe. Na denúncia, a PGR também argumenta que Bolsonaro sabia e concordava com o chamado “Punhal Verde e Amarelo”, um plano para matar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice Geraldo Alckmin (PSB) e Moraes. “O plano foi arquitetado e levado ao conhecimento do Presidente da República, que a ele anuiu.” De acordo com a PGR, o ex-presidente teria tomado conhecimento do esboço criminoso por meio do general Mário Fernandes, secretário-executivo da Secretaria-Geral da Presidência e autor do plano. Ele estava em posse do plano em duas ocasiões que esteve com Bolsonaro. A primeira delas, na tarde de 9 de novembro de 2022, no Palácio da Alvorada. Depois, no Palácio do Planalto, na noite de 6 de dezembro do mesmo ano. O que diz a defesa de Bolsonaro Em nota, a defesa do ex-presidente afirmou que ele “jamais compactuou com qualquer movimento que visasse a desconstrução do Estado Democrático de Direito ou as instituições que o pavimentam”. Segundo a defesa do ex-presidente, a denúncia da PGR é baseada em uma delação “fantasiosa” e não tem provas que liguem Bolsonaro à tentativa de golpe. “Não há qualquer mensagem do Presidente da República que embase a acusação, apesar de uma verdadeira devassa que foi feita em seus telefones pessoais”, declarou. Como lidar com postagens do tipo: descontextualizar declarações de figuras públicas para dar um outro sentido a elas é uma tática comum de desinformação. Por este motivo, é importante buscar o contexto completo. Aqui, a reportagem pesquisou a delação premiada completa de Mauro Cid para compreender a fala do tenente-coronel./COLABOROU LUCIANA MARSCHALL
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