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  • “Lista dos deputados ‘reliable allies’ [em português, aliados de confiança] financiados por George Soros no Parlamento Europeu”, detaca-se na mensagem da publicação. Segue-se uma lista com oito nomes: “Elisa Ferreira, Ana Gomes, Liliana Rodrigues, Maria João Rodrigues, João Ferreira, Marisa Matias, Miguel Viegas e Inês Cristina Zuber”. No final indica-se a ligação para um documento com uma extensa lista de eurodeputados, provenientes de diferentes países, da qual fazem parte os oito portugueses mencionados na publicação. De facto, a lista elenca os “aliados de confiança” no Parlamento Europeu para o Open Society European Policiy Institute, organização que faz parte da rede internacional de filantropia Open Society Foundations, criada por George Soros. Mas confirma-se que o magnata financia diretamente eurodeputados, nomeadamente os oito portugueses que constam da lista? A resposta é não. Em primeiro lugar, esta acusação infundada que circula nas redes sociais é antiga, tendo surgido pela primeira vez em meados de 2017. Terá voltado a circular pelo facto de se aproximarem as eleições presidenciais de 2021 que contam com três candidatos que fazem parte dessa lista: Ana Gomes (que já não é eurodeputada desde 2019), Marisa Matias e João Ferreira. Em segundo lugar, a organização para a qual foi redigido o documento que acompanha o post, o Open Society European Policiy Institute, é o departamento de Política e Defesa da União Europeia da rede Open Society Foundations, do magnata George Soros. No entanto, a organização trabalha com o único propósito de “influenciar e informar a tomada de decisão relativa ao financiamento, políticas e leis da União Europeia (…) para manter e promover sociedades abertas na Europa, e fora dela”. Posto isto, parece fazer sentido contar com “aliados de confiança” no lugar onde se tomam decisões no âmbito da União Europeia, precisamente o Parlamento Europeu. Em terceiro lugar, o documento apresentado no post como a prova irrefutável de que George Soros financia eurodeputados portugueses é unicamente a lista dos políticos com potencial de “aliados de confiança” no âmbito da ação do Open Society European Policiy Institute, no período 2014-2019. Contudo, nada disto tem a ver com financiamento, até porque o catálogo de deputados em causa é elaborado à revelia dos mesmos por uma consultora. O documento serve apenas como um guia de pessoas que poderão ser bons parceiros para os trabalhos, projetos e objetivos da organização, e não como uma lista de políticos que sejam o garante da execução das missões do instituto. Em quarto lugar, a Open Society Foundations, a mãe do Open Society European Policiy Institute, é uma rede internacional de filantropia que, como é deixado claro na sua página da Internet, financia organizações e grupos da sociedade civil em todo o mundo, e não particulares, com o objetivo de promover “a justiça, governos democráticos e direitos humanos”. Mais um facto que deita por terra a teoria de financiamento direto a qualquer deputado do Parlamento Europeu, independentemente da nacionalidade. O Polígrafo contactou os envolvidos e todos negaram a acusação veiculada no post em causa. Em conclusão, é falso que George Soros, através das suas fundações, financie eurodeputados portugueses, incluindo três atuais candidatos às eleições presidenciais de 2021. O documento apresentado como a prova irrefutável desse mesmo apoio é, na verdade, uma lista de eurodeputados referenciados como “aliados de confiança”, que têm potencial para ajudar a cumprir os objetivos do Open Society European Policiy Institute, junto do Parlamento Europeu. Esses objetivos passam por legislar com sentido de justiça e democracia, com respeito pelos direitos humanos, de forma a manter e a promover sociedades abertas. ________________________ Nota editorial: este conteúdo foi selecionado pelo Polígrafo no âmbito de uma parceria de fact-checking (verificação de factos) com o Facebook, destinada a avaliar a veracidade das informações que circulam nessa rede social. Na escala de avaliação do Facebook, este conteúdo é: Falso: as principais alegações dos conteúdos são factualmente imprecisas; geralmente, esta opção corresponde às classificações “Falso” ou “Maioritariamente Falso” nos sites de verificadores de factos. Na escala de avaliação do Polígrafo, este conteúdo é:
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