schema:text
| - “Cristiano Ronaldo doa 1,5 milhões de dólares à Palestina pelo Ramadão“. Este é o título de uma notícia publicada recentemente na página da Telesur, estação de televisão venezuelana. A mesma informação foi difundida através de páginas na Internet e publicações nas redes sociais, com base num tweet original da denominada “Ondwadan’s Charity Foundation“. Em poucos dias tornou-se viral, espalhando-se à escala global, inclusive em Portugal.
Mas será mesmo verdade que Cristiano Ronaldo doou 1,5 milhões de dólares à Palestina no mais recente período de celebração do Ramadão?
Ora, vários meios de comunicação social que difundiram essa notícia, baseando-se na Telesur que, por sua vez, se baseou no referido tweet, acabaram por corrigir ou apagá-la das respetivas páginas. Aliás, mesmo a Telesur apenas mantém a notícia no arquivo, não estando visível desde há vários dias.
Por outro lado, não há qualquer referência a tal doação nas múltiplas páginas oficiais de Cristiano Ronaldo em redes sociais, nem notícias fidedignas que comprovem a história.
Mais, a Newtral, plataforma espanhola de fact-checking, entrou em contacto com a agência de representação do jogador, a Gestifute, com sede em Lisboa, e confirmou que a informação é falsa. Ou seja, a agência garante que Cristiano Ronaldo não fez qualquer doação relacionada com o povo palestiniano.
Permanentemente sob os holofotes mediáticos, Cristiano Ronaldo efetuou ontem o último treino da época no seu clube, a Juventus de Turim, Itália. O ano de estreia na Juventus não foi um grande sucesso: apesar da vitória na liga italiana, a Juventus foi precocemente afastada da Liga dos Campeões, nos quartos-de-final, derrotada pelo Ajax de Amesterdão.
Ao nível individual, Cristiano Ronaldo baixou o desempenho goleador extraordinário que manteve ao longo de nove temporadas no Real Madrid (um mínimo de 33 golos no primeiro ano e desde então nunca marcou menos de 42 golos por época, chegando a um máximo de 61 golos). Neste ano de estreia pela Juventus, o jogador português marcou apenas 28 golos em 43 jogos, o seu pior registo individual na última década. Segue-se a participação na fase final da Liga das Nações que vai marcar o seu regresso às competições oficiais pela seleção portuguesa de futebol.
Avaliação do Polígrafo:
|