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| - Após internação de Bolsonaro, ativista pró-Lula mente ao negar facada
É falso que a facada contra o presidente Jair Bolsonaro (PL) em 2018 não aconteceu e foi uma armação, como dizem dois vídeos compartilhados no TikTok esta semana. Somados, os posts já tinham passado de 2 milhões de visualizações na tarde desta quinta (6).
As mentiras sobre o atentado contra o então candidato à Presidência da República passaram a circular após Bolsonaro ter sido internado na segunda (3) com uma obstrução intestinal. O presidente recebeu alta ontem (5).
O ataque a Bolsonaro ocorreu em 6 de setembro de 2018, em Juiz de Fora (MG), durante um ato de campanha. Em reportagem que detalha o atendimento de emergência na Santa Casa da cidade mineira, a revista piauí noticiou que Bolsonaro passou "por uma operação de quase quatro horas para estancar uma hemorragia interna e suturar múltiplas lesões no intestino."
"Havia lesão na artéria mesentérica, que leva sangue para o intestino. Os médicos encontraram três pontos de corte no intestino delgado e um outro no intestino grosso. (...) Apesar da tensão e da gravidade dos ferimentos — o ex-capitão correu risco de morte até o final — tudo saiu como esperado, para os médicos. Durante a cirurgia, o candidato recebeu duas bolsas de sangue de 300 mililitros. Ao final da operação, mais de 300 pontos haviam sido dados dentro e fora do abdômen de Bolsonaro", diz a reportagem.
Bolsonaro teve diversas complicações de saúde desde a facada. O político passou por duas cirurgias logo após o atentado, a de emergência ainda no dia do ataque e outra menos de uma semana depois, no hospital Albert Einstein, em São Paulo. Em 2019, houve mais duas, uma para retirar a bolsa de colostomia e outra para corrigir uma hérnia na região atingida. Em julho de 2021, Bolsonaro já tinha sido internado por conta de uma obstrução intestinal, mas não foi operado.
O autor do atentado foi Adélio Bispo de Oliveira, preso em flagrante e detido na Penitenciária Federal de Campo Grande desde setembro de 2018. Em duas investigações, a Polícia Federal concluiu que ele agiu sozinho. Em junho de 2019, a Justiça Federal de Juiz de Fora absolveu Adélio por considerá-lo inimputável — ou seja, que não pode ser responsabilizado por crimes — devido a transtornos mentais.
Os vídeos com as versões falsas sobre o crime foram publicados pelo ativista Thiago dos Reis, apoiador do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Lula lidera as pesquisas de intenção de voto para as eleições de 2022, à frente do atual presidente. Nos posts, Reis se refere ao atentado contra Bolsonaro usando o termo "facada fake".
Em setembro, a Folha mostrou que políticos filiados ao PT estavam usando as redes para lançar teses fantasiosas sobre o atentado contra Bolsonaro a partir de um filme lançado pelo site Brasil 247. A produção já recebeu mais de 1,5 milhão de visualizações no YouTube.
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