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| - “Ontem [dia 8 de fevereiro] ultrapassámos os EUA em número de mortes Covid-19 acumulados desde o início da pandemia por milhão de habitantes. Depois de superar o Brasil do criminoso Bolsonaro, a Suécia da estratégia falhada, a Espanha da tragédia na Primavera de 2020, ultrapassámos os EUA do boneco laranja negacionista que propunha injeções de lixívia. Sem mais comentários”, alega-se no texto da publicação, apresentando um gráfico em que Portugal surge acima dos EUA, Espanha, França, Suécia e Alemanha no número de mortes por cada milhão de habitantes.
O gráfico em causa foi replicado a partir da base de dados “Our World In Data“, produzida pela Universidade de Oxford, Reino Unido. Consultando os números atualizados no dia 8 de fevereiro, referentes aos dados oficiais do dia anterior, de facto, Portugal ultrapassou os EUA no número de mortes por milhão de habitantes desde o início da pandemia.
No dia 7 de fevereiro, Portugal registou um total de 1.407,71 mortes por milhão de habitantes, superando então os EUA com 1.405,04 mortes por milhão de habitantes.
O mesmo se aplica aos outros países referidos na publicação sob análise: Espanha com 1.332,38 mortes por milhão de habitantes, Suécia com 1.199,59 mortes por milhão de habitantes e Brasil com 1.089,27 mortes por milhão de habitantes, todos superados por Portugal neste indicador estatístico, em proporção da respetiva população.
Ao nível global, aliás, Portugal destaca-se na nona posição.
Apenas oito países em todo o mundo tinham mais mortes registadas de Covid-19 por milhão de habitantes no dia 8 de fevereiro (com base em dados oficiais referentes ao dia anterior, voltamos a salientar) em comparação com Portugal, a saber: San Marino, Bélgica, Eslovénia, Reino Unido, República Checa, Itália, Bósnia e Herzegovina e Macedónia do Norte.
Confirma-se assim que a publicação em causa está a difundir informação verdadeira, apesar das denúncias em sentido contrário.
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Nota editorial: este conteúdo foi selecionado pelo Polígrafo no âmbito de uma parceria de fact-checking (verificação de factos) com o Facebook, destinada a avaliar a veracidade das informações que circulam nessa rede social.
Na escala de avaliação do Facebook, este conteúdo é:
Verdadeiro: as principais alegações do conteúdo são factualmente precisas; geralmente, esta opção corresponde às classificações “Verdadeiro” ou “Maioritariamente Verdadeiro” nos sites de verificadores de factos.
Na escala de avaliação do Polígrafo, este conteúdo é:
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