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  • É falsa a informação de que Thiago Bruno Mendonça, conhecido como Thiago Macaco, seria o assassino da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ), ao contrário do que sustentam publicações nas redes sociais. A testemunha que citou o nome dele em depoimento à Polícia Federal no ano passado disse depois ter mentido. Thiago foi preso em 2018 por suspeita de matar um assessor do vereador carioca Marcello Siciliano (PHS), não por envolvimento na execução da parlamentar. Até o momento, a Polícia Civil e o Ministério Público do Rio apontam como responsáveis pelo assassinato de Marielle os ex-PMs Ronnie Lessa e Élcio Vieira de Queiroz, presos desde 12 de março. A informação falsa foi publicada por diversos perfis pessoais no Facebook e já acumula mais de 10 mil compartilhamentos. Todos esses posts foram marcados por Aos Fatos com o selo FALSO na ferramenta de verificação disponibilizada pela rede social (entenda como funciona). Marielle foi morta por Thiago Macaco, negro, de origem pobre e bandido. Onde está o branco racista, policial e homofóbico que a esquerda e a Globo inventaram? Thiago Macaco chegou a ser mencionado por uma testemunha no curso das investigações da morte de Marielle, no ano passado, mas a Polícia Civil do Rio não confirmou que ele estaria envolvido no assassinato da parlamentar. Até o momento, ex-PMs Ronnie Lessa e Élcio Vieira de Queiroz são os dois acusados da execução da vereadora. Ambos estão presos desde 12 de março. Em maio de 2018, o jornal O Globo publicou que uma testemunha relatou a delegados da Polícia Federal que Thiago Macaco teria levantado informações sobre Marielle Franco a mando de Orlando Araújo, ex-PM preso sob acusação de chefiar uma milícia, e do vereador Marcello Siciliano (PHS), que teria encomendado a morte da colega por conta de uma disputa pela regularização de terras em comunidades da zona oeste do Rio de Janeiro. No mês passado, porém, a mesma testemunha admitiu ter mentido no depoimento à PF ao apontar Orlando Araújo e Marcello Siciliano como mandantes. O vereador permanece no rol de suspeitos de ter encomendado a morte em razão de outra denúncia, anônima, feita à DH (Delegacia de Homicídios), que também aponta Ronnie Lessa como um dos executores. Trechos divulgados do depoimento não trazem citações a Thiago Macaco. No ano passado, Thiago chegou a ser preso preventivamente, mas não por conta do caso Marielle. Ele é suspeito do assassinato de Carlos Alexandre Pereira, assessor de Siciliano. É possível conferir essa história completa na listagem organizada por Aos Fatos dos 100 primeiros dias de investigação do assassinato da vereadora. O delegado Giniton Lages, da DH, disse, logo após a prisão Ronnie e Élcio, que a hipótese do envolvimento de Siciliano e Orlando como mandantes do crime ainda não está totalmente descartada. O nome de Thiago Macaco, no entanto, não foi citado. A Agência Lupa também verificou como falsa esta informação.
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