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  • Cargos comissionados são mais de 1% da folha de pagamento em Pernambuco De um total de cerca de R$ 7,74 bilhões (ativos mais inativos) pagos com pessoal, cerca de R$ 82,31 milhões são destinados aos 3.177 comissionados “Menos de 1% da nossa folha de pagamento é representada por cargos comissionados” – Paulo Câmara (PSB) no debate da TV Jornal, 25 de setembro Durante o primeiro debate televisivo das eleições, a assessoria de Paulo Câmara (PSB) pediu direito de resposta depois que o candidato Armando Monteiro (PTB) disse que o governador tinha afilhados políticos no gabinete que recebiam sem trabalhar. Durante sua defesa, Paulo declarou que menos de 1% da folha de pagamento do estado de Pernambuco é de cargos comissionados. Abrimos o Portal da Transparência e, na área de “despesas”, acessamos as informações sobre “remunerações”. Em 2018, até agora, de uma folha total de cerca de R$ 7,74 bilhões (ativos mais inativos), cerca de R$ 82,31 milhões são destinados aos 3.177 comissionados. Em percentual, isso dá 1,06%. Em 2017, de uma folha que custou ao estado um total de cerca de R$ 11,75 bilhões, cerca de R$ 128,60 milhões pagaram os 3.277 comissionados. Isso dá 1,09%. É “Subestimado”, portanto, o selo atribuído pelo Trucos nos Estados – projeto de fact-checking da Agência Pública, feito em Pernambuco em parceria com a Marco Zero Conteúdo. Isto é, a frase traz uma informação minimizada sobre o fato, reforçada pela ênfase que o candidato deu ao usar a palavra “menos” (“menos de 1%”). A assessoria de imprensa da campanha de Paulo decidiu não responder ao Truco desde o início do projeto. Desemprego no Brasil cresceu quando Armando era ministro, mas não foi o maior da história Candidato do PTB comandou a pasta da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, entre janeiro de 2015 e maio de 2016, durante o governo de Dilma Rousseff Danielle Portela erra ao falar sobre piso dos professores de Pernambuco A candidata do PSOL criticou o governo por não pagar o valor mínimo previsto de R$ 2.455,35 a todos os professores do estado, mas não levou em conta a questão contratual Armando usa dado correto ao falar do cenário fiscal de Pernambuco O estado deixou R$ 1,5 bilhão de restos a pagar em 2017, 23,5% a mais que em 2016
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