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  • Uma publicação efetuada a 15 de agosto num grupo público no Facebook, que reúne cinco mil membros, afirmou que três ambulâncias do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) foram chamadas a um centro de vacinação na cidade do Porto no mesmo fim de semana em que se iniciou a inoculação contra a Covid-19 de jovens com idades entres os 16 e os 17 anos. O conteúdo vem acompanhado de um vídeo que mostra uma ambulância do INEM a dar entrada no Quartel Regimento de Transmissões, um órgão de base do Exército Português transformado num centro de vacinação do Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) de Porto Ocidental. Pode ouvir-se uma pessoa a afirmar que aquela é a terceira ambulância a entrar no local. Mas fonte oficial da task force para a vacinação contra a Covid-19 confirmou ao Observador que nenhuma ambulância foi chamada ao Regimento de Transmissões no primeiro fim de semana de vacinação de jovens. Nem o ACES de Porto Ocidental nem a Direção-Geral de Saúde (DGS) têm registo dessas chamadas e todas as complicações associadas à vacinação, como o surgimento de dores de cabeça ou dores no local da injeção, foram resolvidas com as equipas médicas destacadas, como habitualmente, no local. Na verdade, a entrada das ambulâncias naquele quartel só aconteceu porque ali também fica uma das bases dos meios de emergência pré-hospitalar do INEM, onde estas viaturas ficam estacionadas até serem recrutadas para atender a alguma emergência. A movimentação das viaturas justifica-se com as chamadas efetuadas para algumas ocorrências ao longo do dia na cidade do Porto, mas nenhuma delas registada naquele centro de vacinação. De resto, a vacinação contra a Covid-19 já foi considerada segura e eficaz pelas autoridades de saúde europeias, assim como portuguesas, na generalidade das pessoas a partir dos 12 anos. O Serviço Nacional de Saúde explicou que, “nos ensaios clínicos realizados, dezenas de milhares de voluntários foram vacinados e comparados com um número idêntico de voluntários não vacinados”: “Os indivíduos vacinados foram acompanhados em termos de segurança das vacinas, ao longo de mais de seis semanas”, período em que costumam surgir os efeitos adversos comuns após a toma de vacina. Mas não se observou uma frequência ou gravidade destes efeitos que coloque em causa a segurança das vacinas”. Sobre o caso específico da vacina de adolescentes com 16 e 17 anos, a vacina da Pfizer já tinha sido aprovada pela Agência Europeia do Medicamento em pessoas a partir dessa idade em dezembro do ano: “A nossa avaliação exaustiva significa que podemos assegurar aos cidadãos da União Europeia a segurança e eficácia desta vacina e que cumpre os padrões de qualidade necessários”, garantiu a Agência Europeia do Medicamento. Em julho deste ano, o mesmo organismo europeu garantiu a segurança e eficácia da vacina da Moderna para os jovens entre os 12 e os 17 anos. O comunicado de imprensa da Agência menciona que o perfil de segurança geral desta vacina “foi confirmado no estudo com adolescentes” e que “os benefícios da Spikevax em crianças com idade entre 12 e 17 anos superam os riscos, em particular naquelas com condições que aumentam o risco de Covid-19 grave”. Embora tenham sido detetados casos de reações adversas graves entre os adolescentes, nomeadamente miocardites e pericardites (inflamações em tecidos coronários), as autoridades de saúde europeias e em todo o mundo já concordaram, após análise dos dados entre os mais jovens, que eles são extremamente raros e, geralmente, poucos severos e com evoluções benignas, tal como a diretora-geral da saúde, Graça Freitas, assegurou em conferência de imprensa em agosto. Decisão da DGS mudou em 10 dias por causa de 4 relatórios, mas um ainda não foi publicado. O que deve saber para vacinar os adolescentes Num dos relatórios que serviu à DGS para aprovar a vacinação de jovens em Portugal, e que o Observador analisou na altura, revela-se que, entre os 8,9 milhões de adolescentes acompanhados pelas autoridades de saúde norte-americanas, apenas 9.246 (0,1%) reportaram efeitos adversos potencialmente associados à vacinação. Destes, 90,7% foram considerados eventos adversos ligeiros e apenas 9,3% foram considerados sérios, — incluindo miocardite (4,3%). Ou seja, entre quase nove milhões de jovens, só 0,1% teve efeitos adversos, apenas 0,01% relatou reações sérias e os casos de miocardite (infeção do músculo do coração) só foram apontados em 0,004% dos vacinados. Conclusão Não é verdade que três ambulâncias tenham sido chamadas ao centro de vacinação instalado no Regimento de Transmissões, no Porto, no fim de semana em que se iniciou a inoculação dos jovens entre os 16 e os 17 anos, a 14 e 15 de agosto. Nenhuma das complicações registadas durante o processo de vacinação nesses dias necessitou de assistência do INEM — todas eram leves o suficiente para serem resolvidas imediatamente pelas equipas médicas destacadas no centro de vacinação. A movimentação das ambulâncias ilustrada no vídeo só ocorreu porque é ali que elas ficam estacionadas até serem chamadas para alguma ocorrência. Assim, de acordo com o sistema de classificação do Observador, este conteúdo é: ENGANADOR No sistema de classificação do Facebook este conteúdo é: PARCIALMENTE FALSO: as alegações dos conteúdos são uma mistura de factos precisos e imprecisos ou a principal alegação é enganadora ou está incompleta. Nota: este conteúdo foi selecionado pelo Observador no âmbito de uma parceria de fact checking com o Facebook.
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