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  • É falso que o autor do ataque* à creche Cantinho do Bom Pastor, em Blumenau (SC), tenha sido agredido por outros presos na unidade penitenciária em que está detido. Um boato que circula no Instagram afirma que o homem teria sido encaminhado em estado grave a uma unidade hospitalar da região. Ambas as alegações foram desmentidas pela Secretaria da Administração Prisional e Socioeducativa de Santa Catarina (SAP-SC) e pelo Hospital Santa Isabel. A notícia falsa afirma que o autor do ataque que matou quatro crianças foi “arrancado da cela onde estava detido e espancado brutalmente” por outros detentos que teriam ficado revoltados com o crime. A postagem também diz que o homem teria sido enviado em estado grave ao Hospital Santa Isabel, em Blumenau. Em contato com o Estadão Verifica, a unidade hospitalar negou a alegação, e disse que nunca recebeu o homem como paciente. A SAP-SC esclareceu que um dia após o crime, o autor passou por uma audiência de custódia e depois retornou à unidade penitenciária, onde permanece isolado. Ele irá responder por quatro homicídios triplamente qualificados e quatro tentativas de homicídio triplamente qualificados. O crime No dia 5 de abril um homem de 25 anos pulou o muro da creche Cantinho Bom Pastor, em Blumenau. Armado com uma machadinha, o agressor matou quatro crianças que tinham idade entre 4 a 7 anos, e estavam brincando no pátio da escola. Após o ataque, o criminoso se entregou em um Batalhão da Polícia Militar. O enterro das vítimas aconteceu sob forte comoção na última quinta-feira, 6. NOTA DA REDAÇÃO: O Estadão decidiu não publicar foto, vídeo, nome ou outras informações sobre o autor do ataque, embora ele seja maior de idade. Essa decisão segue recomendações de estudiosos em comunicação e violência. Pesquisas mostram que essa exposição pode levar a um efeito de contágio, de valorização e de estímulo do ato de violência em indivíduos e comunidades de ódio, o que resulta em novos casos. A visibilidade dos agressores é considerada como um “troféu” dentro dessas redes. Pelo mesmo motivo, também não foram divulgados vídeos do ataque em uma escola estadual na Vila Sônia, zona oeste de São Paulo, no último dia 27 de março.
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