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| - O autor do vídeo circula na Rua Avelino Salgado de Oliveira, no centro de Camarate, em Loures, e mostra os sítios onde deviam estar as passadeiras, de acordo com os sinais verticais. À medida que filma, fala também da falta de linhas delimitadoras da via de trânsito, que aparentemente não estão pintadas, pelo que se consegue observar no vídeo, captado à noite.
Neste contexto, circula também uma publicação no Facebook com quatro fotografias que mostram as passadeiras “construídas” pelos cidadãos. “Isto é uma passadeira de peões, mas foi ali colocada hoje por um comum cidadão depois de no sábado passado ter lá sido atropelada a minha amiga Elvira. Pois é, tem de ser o cidadão a fazer o trabalho autárquico”, afirma o autor da publicação, partilhada no dia 8 de novembro.
Contactada pelo Polígrafo, fonte oficial da Câmara Municipal de Loures, afirmou que “há cerca de um mês, no âmbito da ‘Empreitada de Reparação das Revitalizações Urbanas’, todo o centro de Camarate foi alvo de intervenção para repavimentação com massas betuminosas basálticas aplicadas a quente, pois o pavimento apresentava já algumas deformações”.
Ao fazer referência à terceira foto da publicação, a Câmara refere a existência de passeios rebaixados e do “pavimento pitonado com as respetivas guias de encaminhamento, sinal de acesso à passadeira existente”.
A Câmara de Loures explicou ao Polígrafo que “os pavimentos aplicados a quente precisam de um período de cura (processo de secagem) de cerca de três semanas, não permitindo pintura imediata das passadeiras”. Além disso, foi apontado que já foram repostas todas as passadeiras que estavam em falta e foi ainda pintada uma nova junto à papelaria, a pedido dos munícipes.
Em suma, é verdade que, quando o vídeo foi enviado e a publicação partilhada, as passadeiras não estavam pintadas, mas isso aconteceu porque o pavimento estava a passar por um processo de secagem, durante o qual não podia ser pintado.
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Nota editorial: este conteúdo foi selecionado pelo Polígrafo no âmbito de uma parceria de fact-checking (verificação de factos) com o Facebook, destinada a avaliar a veracidade das informações que circulam nessa rede social.
Na escala de avaliação do Facebook, este conteúdo é:
Verdadeiro: as principais alegações do conteúdo são factualmente precisas; geralmente, esta opção corresponde às classificações “Verdadeiro” ou “Maioritariamente Verdadeiro” nos sites de verificadores de factos.
Na escala de avaliação do Polígrafo, este conteúdo é:
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