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| - Lula não tuitou que vai combater neonazismo com nova Guarda Nacional
É falso o tuíte atribuído ao presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em que ele supostamente diz que vai combater o neonazismo com a criação de uma nova Guarda Nacional. Uma mesma imagem que circula nas redes sociais e aplicativos de mensagem reúne este e um outro tuíte falso atribuído a Lula —e já desmentido pelo UOL Confere—, em que o petista supostamente defende o desarmamento das polícias.
O que diz o post? A publicação exibe uma captura de tela do WhatsApp com uma montagem dos dois tuítes falsos atribuídos a Lula. Com data de 1 de novembro de 2022, a montagem que imita o layout do Twitter diz: "Não vamos tolerar manifestações fascistas de caminhoneiros que querem prejudicar o Brasil. Vamos combater o neo-nazismo (sic) desde o primeiro dia com a nossa nova Guarda Nacional".
O outro tuíte falso mostrado na imagem foi checado pelo UOL Confere em 1º de novembro (veja aqui). A montagem atribui a Lula a publicação com o texto: "Policiais devem servir o Brasil e não organizações bolsonaristas. No meu primeiro pacote de ações como Presidente está a desmilitarização, despolitização e desarmamento das polícias".
A imagem com as duas publicações falsas traz na parte de baixo a mensagem "manda para seus amigos, está no Instagram do Lula".
Por que é falso? Pelo serviço de busca avançada do Twitter é possível verificar que não há nenhuma publicação com menção ao termo "guarda nacional" no perfil oficial do presidente eleito (veja aqui). Além disso, também não há qualquer conteúdo do tipo na página oficial do Instagram do petista, como indica a imagem falsa do WhatsApp.
No dia 1 de novembro, a página oficial de Lula no Instagram publicou dois posts. O primeiro foi uma foto dele e de sua esposa, Janja, com o cantor Milton Nascimento (veja aqui). O segundo foi a reprodução de um tuíte da conta oficial de Lula em que ele diz que conversou com dezenas de chefes de estado. Veja:
Posts no Twitter. Já no Twitter, a conta oficial de Lula fez três posts no dia 1 de novembro (veja aqui pela busca avançada do Twitter). A conta atualizou a foto de perfil (aqui), fez o tuíte em que Lula diz que conversou com chefes de Estado (aqui), e compartilhou com um comentário um tuíte feito pelo vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB) sobre coordenar a equipe de transição do governo (aqui).
Nada foi deletado. Também não há indícios de que o tuíte falso tenha sido apagado da conta de Lula. Caso o post tivesse sido apagado, teria sido capturado pelo robô do perfil @projeto7c0, uma conta automatizada que mostra tuítes apagados de políticos. Na busca avançada do Twitter, a referência mais recente ao termo "guarda nacional" na conta do robô é de um tuíte apagado pela senadora Soraya Thronicke em abril de 2021 (veja aqui).
Outras publicações usaram tuítes falsos de Lula para mentir que ele havia afirmado que a população vai entregar armas em 2023, que cortaria benefícios e fecharia igrejas, além de prender padres. As publicações falsas também dizem que ele defendeu o fim do cristianismo, o tráfico de drogas como geração de riqueza, a volta do ICMS da gasolina e o tiroteio ocorrido em Paraisópolis durante a passagem do então candidato a governador Tarcísio de Freitas pela comunidade.
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