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  • O que estão compartilhando: que um homem que fabricava sua própria gasolina foi preso em Campo Bom (RS). A postagem exibe trecho de reportagem de TV que destaca: a pessoa detida “tem conhecimento de química e conseguiu fazer o produto sem usar petróleo como matéria-prima”. O Estadão Verifica investigou e concluiu que: é enganoso. Trata-se de uma notícia antiga agora reciclada de forma incompleta e sem o devido contexto. O caso ocorreu em junho de 2016. Na ocasião, o químico e empresário Gilmar dos Reis foi preso em Campo Bom, município do Vale do Sinos, região metropolitana de Porto Alegre, por não apenas fabricar, mas também vender ilegalmente um produto genérico de combustível obtido por meio da mistura de metanol e solventes, entre outros componentes. Publicações mais recentes acrescentam no processo de fabricação plástico, fezes de vaca e uma estufa. Saiba mais: o conteúdo que vem sendo compartilhado por diferentes perfis exibe apenas a introdução de uma web reportagem produzida pelo Jornal NH, de Novo Hamburgo, cidade da mesma região, exibida em 14 de junho de 2016. O caso ganhou na mesma data cobertura dos dois principais jornais do Rio Grande do Sul, Zero Hora e Correio do Povo. Desde então, ressurge de tempos em tempos na internet associado de forma enganosa a uma possível “alternativa” de economia para a população diante do alto preço dos combustíveis. Agora, como nas vezes anteriores, os comentários das postagens combinam elogios ao “gênio” criador do invento e críticas ao governo não apoiar, perseguir ou até mesmo sabotar a iniciativa que poderia baratear o valor da gasolina para os brasileiros. Foi assim quando circulou nos governos de Dilma Rousseff (PT) e Jair Bolsonaro (PL) e se repete na gestão Lula. Porém, como destacou a reportagem de Zero Hora, o produto ilegal, conhecido como “metanol batizado”, até podia proporcionar aos veículos maior potência e menor consumo, mas a curto e médio prazo provocava danos mecânicos graves nos motores. Na ocasião, o empresário alegou que os 600 litros do líquido armazenados em tonéis e bombonas eram destinados para higiene e limpeza. Mas os policiais fizeram testes em uma motocicleta, o que comprovou o crime. A prisão fez parte da Operação Octanagem, deflagrada pelo Ministério Público do RS para combater a venda de combustível clandestino. A indústria química do empresário não tinha autorização da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) para operar este tipo de negócio. O delito está enquadrado na Lei n.º 8.176/1991, que diz: “constitui crime contra a ordem econômica adquirir, distribuir e revender derivados de petróleo, gás natural e suas frações recuperáveis, álcool etílico, hidratado carburante e demais combustíveis líquidos carburantes, em desacordo com as normas estabelecidas na forma da lei”. Em suas versões anteriores, este mesmo boato foi checado pelo portal E-Farsas, em 2016, e por Fato ou Fake e Agência Lupa, em 2022.
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