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| - Ereção fraudulenta: foto de faixa pró-golpe no RS é montagem
É montagem a foto de um protesto bolsonarista no Rio Grande do Sul em que uma faixa traz o termo em inglês "erection" (que significa ereção) em vez de "election" (que significa eleição). O material continha a mensagem escrita forma correta, mas foi alterado digitalmente e virou alvo de deboche nas redes sociais.
A faixa foi colocada em frente ao 3ºGAAAe (3º Grupo de Artilharia Antiaérea) em Caxias do Sul (RS) durante manifestação golpista no dia 6 de novembro com os dizeres "We don't agree with this fraudulent election" —que significam, em tradução livre para o português: "Nós não concordamos com essa eleição fraudulenta". Imagens do ato intervencionista comprovam mostram que a mensagem foi escrita corretamente.
O que dizem os posts. A foto editada que viralizou sugere que os manifestantes pró-golpe teriam errado a grafia da palavra "election" e escrito "erection" no lugar.
Ironizada pelos opositores do presidente Jair Bolsonaro (PL), a imagem adulterada circula no Twitter com a hashtag #FraudulentERECTION. As legendas das postagens relacionam a faixa com a compra de 35 mil comprimidos de Viagra aprovada pelas Forças Armadas em abril de 2022. "Haja Viagra! Haja prótese peniana!" e "Principalmente quando sou eu que pago o Viagra do general" são dois exemplos.
Montagem. Uma outra foto, do mesmo ato, mostra a faixa original em frente ao 3ºGAAAe com a palavra "election". Assim como na imagem adulterada, o registro mostra o mesmo prédio do Grupo de Artilharia.
Um vídeo compartilhado no Twitter mostra um protesto de bolsonaristas em "luto pelo Brasil" após a vitória eleitoral de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Nele, é possível ver, na frente do mesmo prédio, a faixa também com a palavra "election", não "erection". O "r" foi inserido digitalmente.
Localização. No Google Maps, podemos comprovar que o ato realmente foi em frente ao 3ºGAAAe em Caxias do Sul (RS). A transição da faixa de pedestres para o chão de paralelepípedos e o prédio marrom com frente de tijolos brancos são os mesmos que aparecem nas imagens e vídeos do ato de 6 de novembro.
Um vídeo que circula nas redes também comprova que o protesto aconteceu nesse lugar.
O UOL Confere considera como falso conteúdos que não têm amparo em fatos e podem ser desmentidos de forma objetiva.
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