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| - “Uma patrulha de militares da GNR de Castelo de Paiva identificou, durante a manhã deste domingo, um padre a celebrar uma missa no interior da Igreja de Pedorido, na presença de vários fiéis. A GNR interrompeu de imediato a celebração, identificou o padre e notificou-o pelo crime de desobediência. O padre estava acompanhado de vários fiéis e de um diácono que o ajudava na realização da missa”, indica-se na publicação, denunciada por vários utilizadores do Facebook como sendo falsa.
Confirma-se a veracidade desta história?
De facto, um grupo de militares do posto territorial da Guarda Nacional Republicana (GNR) de Castelo de Paiva notificou um padre, no domingo, dia 26 de abril, por estar a celebrar uma missa na Igreja de Pedorido, com cinco pessoas no interior e com a porta entreaberta. As autoridades identificaram o pároco e aconselharam-no no sentido de que a situação não se repetisse.
De acordo com o “Jornal de Notícias“, já havia suspeitas de que o padre em questão, Tiago Santos, estaria a realizar missas na presença de outros paroquianos.
O Polígrafo falou com fonte oficial da Diocese do Porto que assumiu que “houve uma missa, com quatro ou cinco pessoas mais o sacerdote, mas não foi interrompida“.
“A GNR foi verificar se estava tudo dentro dos conformes. E estava. A missa já tinha terminado. Foi celebrada normalmente, não foi feito nada fora da lei. As regras de distanciamento social foram cumpridas. O pároco celebrou a missa, como pode celebrar todos os dias, a porta é que está fechada ao público”, alega a Diocese do Porto.
À pergunta sobre se o padre foi notificado, a mesma fonte oficial assegurou que não e que “houve apenas uma conversa com a GNR”. Admitiu porém que “não estava presente no local da ocorrência”.
Contactado pelo Polígrafo, o Destacamento Territorial de Aveiro da GNR explicou que a patrulha de Castelo de Paiva reparou, no domingo, que as portas da Igreja de Pedorido estavam abertas.
“Notificámos o padre e mais cinco paroquianos que se encontravam dentro da igreja. Coincidiu com o final da missa. O pároco foi notificado e avisado que se tal voltasse a ocorrer seria notificado pelo crime de desobediência. Vamos estar atentos a situações do mesmo género nos próximos dias”, informou a GNR.
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Nota editorial: este conteúdo foi selecionado pelo Polígrafo no âmbito de uma parceria de fact-checking com o Facebook, destinada a avaliar a veracidade das informações que circulam nessa rede social.
Na escala de avaliação do Facebook, este conteúdo é:
Verdadeiro: as principais alegações do conteúdo são factualmente precisas; geralmente, esta opção corresponde às classificações “Verdadeiro” ou “Maioritariamente Verdadeiro” nos sites de verificadores de factos.
Na escala de avaliação do Polígrafo, este conteúdo é:
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