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| - Na quinta-feira, teve lugar na Praça de Touros do Campo Pequeno, em Lisboa, uma homenagem internacional ao toureiro e cavaleiro João Moura, que contou com a presença do próprio e dos dois filhos, João Moura Jr. e Miguel Moura. Milhares de pessoas juntaram-se à porta do recinto em protesto, incluindo a porta-voz do PAN, Inês Sousa Real.
Há um ano e meio, em fevereiro de 2020, João Moura foi detido por alegados maus-tratos a animais de companhia, nomeadamente 18 cães de raça Galgo Inglês que foram encontrados em estado de subnutrição na sua residência em Monforte. De acordo com o Jornal de Notícias, Moura foi interrogado no Tribunal Judicial de Portalegre, onde foi constituído arguido, mas saiu em liberdade com Termo de Identidade e Residência.
No dia do protesto contra a homenagem ao toureiro, foi publicada uma mensagem no Twitter na qual um internauta alega que “a Câmara Municipal de Lisboa desligou as luzes na zona da manifestação“, questionando se Fernando Medina, presidente da autarquia, é “contra a liberdade de expressão”.
Uma hora depois deste tweet, a Câmara Municipal de Lisboa (CML), respondeu na mesma rede social que era “totalmente alheia ao referido corte de energia. A informação que dispomos indica que a falha no abastecimento de energia está relacionado com um problema na rede da EDP. Esperamos que o fornecimento de energia seja rapidamente restabelecido”.
Questionada pelo Polígrafo, fonte oficial do Campo Pequeno afirma desconhecer “que tenha havido qualquer falha. Nas nossas instalações, ao dia de ontem, tivemos sempre energia”, garante.
Nesse sentido, o Polígrafo contactou a E-Redes, organismo responsável pela distribuição de eletricidade no país, que informa que “o equipamento que ativa esta iluminação pública, não ligou à hora prevista“, destacando que “não houve uma anomalia de fornecimento de energia” mas sim “um comportamento atípico de um equipamento”.
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Avaliação do Polígrafo:
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