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| - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não disse ser contra o Auxílio Brasil e distribuição de renda em entrevista, como afirma a legenda de um vídeo que circula nas redes sociais. No trecho, veiculado no SBT em 27 de setembro, o candidato detalha como seria o retorno do Bolsa Família, programa que foi substituído pelo Auxílio Brasil, e fala sobre as condicionantes do programa, como a frequência escolar por parte dos filhos. Lula também afirma que não será necessário ter programa de transferência de renda no dia em que “todo mundo tiver trabalhando”.
A publicação desinformativa acumulava nesta segunda-feira (17) mais de 1 milhão de visualizações e 40 mil curtidas no Kwai e 23 mil curtidas e 3.000 compartilhamentos no Facebook (fale com a Fátima).
Lula é contra o auxílio e contra a distribuição de renda para os mais pobres.
Um trecho da entrevista do candidato do PT à Presidência, Luiz Inácio Lula da Silva, ao SBT Brasil, em 27 de setembro, circula com a alegação enganosa de que o ex-presidente afirmou ser contrário “o auxílio e a distribuição de renda para os mais pobres”. No trecho completo, Lula fala sobre a possível mudança do atual Auxílio Brasil para a retomada do Bolsa Família e as condicionantes que seriam aplicadas ao programa.
Confira a resposta completa:
Será simples. Veja, o Bolsa Família é um programa que não é apenas uma distribuição de dinheiro. O Bolsa Família é um programa, ele tem condicionantes. Para uma mulher receber o Bolsa Família — e todo cartão será em nome da mulher —, ela tem que colocar seus filhos em idade escolar na escola, ela tem que dar vacina todo ano nas crianças, e se ela tiver grávida, ela tem que fazer todos os exames que a medicina exige que uma mulher grávida faça. Nós vamos dar 600 reais e vamos dar 150 reais por cada filho com até seis anos de idade. Nós temos consciência de que isso vai perdurar até o tempo que a gente conseguir gerar emprego necessário para que o Brasil não precise mais de auxílio, para que as pessoas possam viver às custas de seu trabalho. Isso é um sonho de qualquer política pública. Você dá a ajuda, faz a concessão, na expectativa de que a economia cresça, você começa a gerar emprego, começa a gerar mais salário, e um dia a gente não precisa mais de ter programa de transferência de renda, se todo mundo tiver trabalhando.
Depois, o candidato é questionado sobre como manter no próximo ano o benefício em R$ 600 mensais, caso seja eleito, e detalha as negociações entre o Executivo e o Congresso para chegar ao valor atual. Em nenhum momento Lula diz ser contra programas de distribuição de renda.
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