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  • “Os 13 anos que durou a Guerra do Ultramar (1961-1974) resultaram em 10 mil mortos e 20 mil feridos e inválidos entre os soldados portugueses”, começa por se destacar no post de 3 de novembro de 2021, no Facebook, num grupo público que reúne a “sociedade civil portuguesa”. “Acabada a guerra”, continua o texto, “a mortandade transferiu-se para o nosso território, não já nas picadas e por motivo de emboscadas e minas, não já contra guerrilheiros, mas numa luta sanguinária de portugueses contra portugueses nas estradas e ruas de Portugal”. Isto porque, afirma o autor da publicação, “desde 1975, morreram em acidentes de viação cerca de 72 mil portugueses, a que acresce o consequente trauma para as suas famílias destroçadas. Destas vítimas, muitos eram jovens e crianças, pais e mães que deixaram órfãos os seus filhos”. Já o número de feridos, que também é salientado, “ascende a 1,5 milhões, desde essa data [1975]”, ao passo que, na última década, “entre 2010 e 2019, morreram 1.500 pessoas em atropelamentos, muitos deles em passadeiras, e 7.000 pessoas vítimas da sinistralidade rodoviária“. Variável a variável, o Polígrafo foi confirmar todos os valores mencionados na publicação. Com algumas estatísticas que contrariam outras, o número de mortes provocadas pela Guerra Colonial terá rondado 8 a 10 mil, ou seja, o montante destacado no post. Ainda assim, será mesmo possível que tenham morrido 72 mil portugueses em acidentes de viação desde 1975? Consultando os dados agregados na Pordata, com base nos valores reunidos pela Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), verifica-se que, desde 1975, morreram em Portugal um total de 71.595 pessoas em acidentes de viação, sendo de notar que o número de mortes anuais tem diminuído desde o início do novo milénio. Aliás, 1975 foi mesmo um ano recorde em termos de mortes em acidentes de viação, registando um total de 2.676 vítimas. Quanto ao número de feridos, regista-se um total de 2,2 milhões de pessoas, um valor bastante superior ao mencionado no post. Ainda segundo um relatório da ANSR, sobre a campanha “Não atropele os seus planos”, entre 2010 e 2019 “morreram mais de 1.500 pessoas vítimas de atropelamento” em Portugal. Em suma, os números indicados na publicação em causa são mais ou menos próximos da realidade, com alguns valores a ficar, aliás, abaixo daquilo que indicam os dados oficiais. ______________________________ Avaliação do Polígrafo:
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