schema:text
| - Na publicação em causa destaca-se que “a Baixa Pombalina perdeu a classificação de Património da Humanidade atribuída pela UNESCO”.
“A estragar a nossa Lisboa”, critica o autor da publicação, responsabilizando o atual presidente da Câmara Municipal de Lisboa (CML), Fernando Medina, ao ponto de o insultar.
Confirma-se que a Baixa de Lisboa perdeu a classificação de Património da Humanidade da UNESCO?
“Deu-se um primeiro passo em 2016 para ser avaliado”, começa por esclarecer a CML, em resposta ao Polígrafo. Nesse ano foi apresentada a candidatura intitulada como “Lisboa Histórica, Cidade Global”, a qual seria validada no ano seguinte, a 7 de julho, pelo Comité do Património Mundial da UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura).
O projeto de candidatura inclui “a Baixa Pombalina entre o antigo Terreiro do Paço (hoje Praça do Comércio), a colina do Chiado e a área adjacente ao rio”.
Na altura do lançamento da candidatura, Fernando Medina afirmou que “a notícia da inclusão de ‘Lisboa Histórica, Cidade Global’ na lista indicativa da UNESCO reveste-se de enorme importância para o Município que assim vê reconhecido o trabalho preparatório já feito”. O autarca descreveu então a área urbana em causa como estando “em constante transformação, onde coexistem o antigo e o contemporâneo, cosmopolita, inclusiva, sustentável e solidária”.
Cerca de quatro anos depois, em resposta ao Polígrafo, a CML informa que “não há novidade nenhuma sobre esta candidatura“.
Em conclusão, é falso que a Baixa de Lisboa tenha perdido a classificação de Património da Humanidade da UNESCO, na medida em que nunca lhe foi atribuída tal classificação. Há apenas uma candidatura em curso, ainda sem resultado final.
_________________________________________________
Nota editorial: este conteúdo foi selecionado pelo Polígrafo no âmbito de uma parceria de fact-checking (verificação de factos) com o Facebook, destinada a avaliar a veracidade das informações que circulam nessa rede social.
Na escala de avaliação do Facebook, este conteúdo é:
Falso: as principais alegações dos conteúdos são factualmente imprecisas; geralmente, esta opção corresponde às classificações “Falso” ou “Maioritariamente Falso” nos sites de verificadores de factos.
Na escala de avaliação do Polígrafo, este conteúdo é:
|