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  • “O que é que os partidos políticos têm a dizer acerca disto?”, questiona-se num post no Facebook que destaca os números da pobreza em Portugal. São “dois milhões de pobres e quatro milhões a caminho da pobreza”, mas as fontes não existem e as variáveis parecem até estar misturadas. O que pode ser considerado “pobre” e o que é estar “a caminho da pobreza”? E como é que se calculam estes números? Começando pelo número de pobres, em dezembro de 2021, de acordo com o último boletim do Instituto Nacional de Estatística (INE) sobre “Rendimento e Condições de Vida“, com base no Inquérito às Condições de Vida e Rendimento realizado no ano passado, eram 2.302.000 as pessoas que se encontravam em risco de pobreza ou exclusão social. Consequentemente, a taxa de pobreza ou exclusão social ascendeu a 22,4%, mais 2,4 pontos percentuais do que no ano anterior. “Portugal foi, em geral, uma sociedade mais desigual em 2020: o Coeficiente de Gini, que reflete as diferenças de rendimentos entre todos os grupos populacionais, registou um valor de 33,0%, mais 1,8 p.p. do que no ano anterior (31,2%), e o rácio S80/S20, que compara a soma do rendimento monetário líquido equivalente dos 20% da população com maiores recursos com a soma do rendimento monetário líquido equivalente dos 20% da população com menores recursos, cresceu 14%, de 5,0 em 2019 para 5,7 em 2020. A desigualdade aumentou em todas as regiões NUTS II, à exceção da Região Autónoma dos Açores. A região Centro foi aquela em que a desigualdade mais aumentou”, destacou à data o INE. Ainda assim, o INE informou que o contributo das transferências sociais para a redução da pobreza foi de 4,6 p.p. em 2020, o que significa que, “considerando apenas os rendimentos do trabalho, de capital e transferências privadas, 43,5% da população residente em Portugal estaria em risco de pobreza em 2020“. “Os rendimentos provenientes de pensões de reforma e sobrevivência contribuíram em 2020 para um decréscimo de 20,6 p.p. no risco de pobreza, resultando assim numa taxa de risco de pobreza após pensões e antes de transferências sociais de 23,0%. As transferências sociais, relacionadas com a doença e incapacidade, família, desemprego e inclusão social contribuíram para a redução do risco de pobreza de 4,6 p.p. (de 23,0% para 18,4%), sendo este contributo inferior ao registado nos anos anteriores”, especificou. Contas feitas, é verdade que, antes de qualquer transferência social, 4,48 milhões de portugueses (43,5%) encontravam-se em risco de pobreza em 2020. _____________________________________ Avaliação do Polígrafo:
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