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  • “Se o vírus da moda tem uma taxa de sobrevivência de 99,98% e a vacina não me garante os 0,02%… Por que raio é preciso nos impingir isso? O que está por detrás disto tudo? Façam um esforço para tentar perceber… E expliquem-se como seu eu fosse uma criança a começar a aprender”, lê-se no texto da publicação que está a circular no Facebook. A percentagem não é atribuída a qualquer fonte e também não se explica como é que a “taxa de sobrevivência” é calculada. Ainda assim, procuramos verificar se esta alegação tem algum fundamento. Questionado pelo Polígrafo, Ricardo Mexia, epidemiologista e presidente da Associação Nacional de Médicos de Saúde Pública, indica que o que deve ser calculado é a “taxa de letalidade“, ou seja, de “entre os doentes, quantos morrem” de Covid-19. “A taxa de sobrevivência tipicamente utiliza-se em alguns estudos com doentes, não na população”, esclarece. O valor indicado na publicação sob análise, provavelmente, terá sido calculado a partir do coeficiente entre o número de mortos e a população total, algo que não faz sentido neste contexto. No mesmo sentido apontou Robyn Lucas, diretora do Centro Nacional de Epidemiologia e Saúde da População da Universidade Nacional da Austrália, a qual explicou à plataforma AAP FactCheck que “para sobreviver a uma doença, tem de se a ter primeiro“. De acordo com a Direção-Geral da Saúde, a taxa de letalidade representa o “indicador que mede a gravidade de uma doença, correspondente à proporção de óbitos num grupo de doentes com determinada patologia e num período de tempo bem definido”. O seu valor calcula-se mediante a divisão do número de mortes pelo total de casos diagnosticados. Em Portugal regista-se atualmente uma letalidade de 1,9%, de acordo com os dados compilados pela Universidade Johns Hopkins, EUA, num portal que agrega dados de 169 países consoante os casos confirmados, óbitos, taxas de letalidade e mortos por 100 mil habitantes. No que concerne ao número de mortos por cada 100 mil habitantes, Portugal ocupa a 7ª posição (entre 169 países), com um total de 149,01, até ao momento. __________________________________________ Nota editorial: este conteúdo foi selecionado pelo Polígrafo no âmbito de uma parceria de fact-checking (verificação de factos) com o Facebook, destinada a avaliar a veracidade das informações que circulam nessa rede social. Na escala de avaliação do Facebook, este conteúdo é: Falso: as principais alegações dos conteúdos são factualmente imprecisas; geralmente, esta opção corresponde às classificações “Falso” ou “Maioritariamente Falso” nos sites de verificadores de factos. Na escala de avaliação do Polígrafo, este conteúdo é:
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