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| - A publicação em causa parece basear-se em notícias de jornais do dia 20 de maio de 2020, indicando esses mesmos números, sem qualquer alteração relativamente à fonte original.
“Até abril, os cuidados primários perderam mais de 800 mil consultas médicas face ao período homólogo de 2019. Nos hospitais ficaram por realizar 540 mil consultas e 51 mil cirurgias. A informação foi prestada aos deputados da Comissão Parlamentar de Saúde, esta manhã de quarta-feira, pela ministra Marta Temido”, segundo informou o “Jornal de Notícias”, no dia 20 de maio.
“Os números são imensos e estou preocupada com eles“, admitiu então a governante.
“Marta Temido apelou aos portugueses para que voltem a ter confiança na utilização do SNS e adiantou que 36 hospitais já enviaram os seus planos de recuperação, reagendando 30% das cirurgias e 40% das consultas“, salienta-se no mesmo artigo. “Sobre a forma como o Governo tenciona recuperar as cirurgias e as consultas que ficaram por fazer por causa da pandemia, a ministra disse que está a ser ‘equacionada uma melhoria da remuneração da produção adicional‘, ou seja, a atividade realizada para além do horário normal. Marta Temido afirmou também que vai apostar em ‘modalidades remuneratórias que premeiem o desempenho'”.
As supracitadas declarações da ministra da Saúde podem ser conferidas na gravação em vídeo da audição de 20 de maio, arquivada na página da ARTV.
Na publicação em causa surge ainda uma outra alegação, segundo a qual “até à data nenhum profissional de Saúde foi testado mesmo depois de constante contacto com doentes infetados“.
Esta segunda alegação parece ter-se baseado numa notícia da Agência Lusa, de 17 de maio, segundo a qual “o Sindicato Independente dos Médicos (SIM) considerou este domingo ‘fazer falta’ à ministra da Saúde ‘lidar’ com os profissionais de Saúde para ficar a saber que depois de contactarem com um doente infectado pelo novo coronavírus ‘nenhum deles‘ é testado“.
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Nota editorial: este conteúdo foi selecionado pelo Polígrafo no âmbito de uma parceria de fact-checking (verificação de factos) com o Facebook, destinada a avaliar a veracidade das informações que circulam nessa rede social.
Na escala de avaliação do Facebook, este conteúdo é:
Verdadeiro: as principais alegações do conteúdo são factualmente precisas; geralmente, esta opção corresponde às classificações “Verdadeiro” ou “Maioritariamente Verdadeiro” nos sites de verificadores de factos.
Na escala de avaliação do Polígrafo, este conteúdo é:
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