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| - “A loucura do marxismo cultural não tem fim”, pode ler-se na publicação em causa, datada de 9 de junho. Na lata de Coca-cola lê-se uma inscrição: “Try to be less white” (tente ser menos branco, em português).
Mas será a imagem autêntica?
Não. Em nota enviada à plataforma de verificação de factos “Politifact“, a Coca-Cola referiu que não produziu qualquer lata deste género. “A manipulação da lata de Coca-Cola que pode aparecer em alguns feeds de redes sociais não foi criada, distribuída ou autorizada pela empresa Coca-Cola”, informou a porta-voz da empresa.
Mark Scanlon, diretor do Centro de Cibersegurança e de Investigação de Cibercrimes da Universidade de Dublin, indica que a imagem tem fortes indicadores de manipulação, sendo um dos quais a inconsistência nas letras do slogan.
“Dada a alta resolução e qualidade da impressão típica em latas de Coca-Cola, a fonte deve ser consistente e as bordas da fonte devem ser nítidas. O uso repetido do mesmo caracter na frase devia ser exatamente o mesmo”, disse. Ao girar a lata para ler o slogan horizontalmente, Scanlon notou irregularidades nas letras “o” e “e”.
Em fevereiro, uma outra imagem semelhante (e manipulada) circulou nas redes sociais na sequência de várias alegações de que a empresa teria exigido aos seus funcionários que assistissem a um curso sobre o racismo.
Essa apresentação continha um slide que dizia “tente ser menos branco“, seguido de outros slides explicando que “ser menos branco” significava ser “menos opressor”, “menos arrogante” ou “menos defensivo”.
Segundo o site “Snopes” essa apresentação existiu de facto, mas não há evidências de que a Coca-Cola obrigasse os funcionários a assistir, algo que a empresa também negou categoricamente.
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Nota editorial: este conteúdo foi selecionado pelo Polígrafo no âmbito de uma parceria de fact-checking (verificação de factos) com o Facebook, destinada a avaliar a veracidade das informações que circulam nessa rede social.
Na escala de avaliação do Facebook, este conteúdo é:
Adulterado: conteúdos de imagem, áudio ou vídeo que tenham sido editados ou sintetizados para além dos ajustes de clareza ou qualidade de formas que podem induzir as pessoas em erro; esta definição inclui emendas, mas não excertos dos conteúdos multimédia ou a apresentação de conteúdos multimédia fora do contexto; ao abrigo dos nossos Padrões da Comunidade, também removemos determinados vídeos manipulados produzidos por inteligência artificial ou aprendizagem automática e que provavelmente induziriam uma pessoa comum a acreditar que o interveniente do vídeo proferiu palavras que realmente não disse.
Na escala de avaliação do Polígrafo, este conteúdo é:
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