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  • Um utilizador do Facebook partilhou neste rede social um alegado estudo científico que revela que “a maioria dos que tomaram a vacina da Covid-19 estará morta no ano 2025”. No post que fez no passado dia 19 de junho, deixa até um link que remete para o suposto estudo. Só que esse endereço leva a um artigo de um site conhecido por espalhar informações falsas e teorias da conspiração: não há nenhum estudo estudo científico, mas sim a um texto opinativo. Na publicação, o utilizador começa por lamentar que não pode “dizer nada” porque “esta plataforma não permite”, acusando assim o Facebook de censura. Portanto, apenas deixa um endereço para o suposto estudo e um conselho: “Tentem traduzir este estudo científico usando um tradutor.” Mas a que é que esse link dá acesso? Clicando nele, chegamos ao site Hal Turner Radio Show, criado por Hal Turner, um blogger norte-americano conhecido por defender a supremacia branca e o antissemitismo. Em 2010, foi condenado a 33 meses de prisão por ameaçar juízes de Chicago precisamente no seu blogue e no programa de rádio transmitido pela internet a partir da sua casa — que usa para difundir notícias falsas e teorias da conspiração, várias vezes desmentidas em sites de fact-checking como o PolitiFact. Carregando nesse link, o utilizador é então levado para um texto, em inglês, escrito no dia 14 de junho e que arranca com a seguinte frase: “A maioria das pessoas que tomaram a vacina da Covid estará morta no ano 2025.” O autor do texto retira esta conclusão supostamente a partir de “estudos pós-vacina feitos com base em pessoas que participaram” numa alegada experiência feita em humanos e que foram “enganadas ao pensar que era para uma vacina contra uma falsa pandemia”. Mas esses supostos “factos” não passam de afirmações soltas, a partir das quais o site em causa afirma que a maioria daqueles que receberam a vacina irá morrer em 2025. Não dizem respeito a qualquer estudo científico publicado por qualquer entidade fidedigna que preveja a morte das pessoas vacinadas. O que se encontra ali são seis pontos com informações sobre a vacina da Covid-19 e a doença em si e links para sites onde supostamente essa informação se encontra. Alguns desses sites, é certo, são meios de comunicação credíveis como a Lancet, a Science Direct ou a Nature. Mas nenhum destes artigos aos quais se acede através dos links disponibilizados afirma que a maioria das pessoas vacinadas vai estar morta em 2025. Mais: o autor interpreta a informação que existe nesses artigos de forma a levar à conclusão de que as pessoas vacinadas irão morrer dentro de quatro anos. No entanto, é certo, o autor nunca se refere ao seu texto como um estudo e identifica claramente no texto que se trata de uma opinião. Quem afirma que é um estudo científico é o utilizador de Facebook que o partilha. No texto do site Hal Turner Radio Show, essa suposta previsão das mortes em 2025 é feita numa parte com o subtítulo: “Opinião editorial de Hal Turner.” O que significa que não se trata de nenhum estudo científico, mas sim de uma opinião. Aí, o autor diz que as pessoas que receberam a vacina — a quem apelida de “idiotas ingénuos” que participaram numa “experiência em humanos” — morrerá em 2025. Depois, há que ter em conta que não é porque a vacina contra a Covid-19 foi conseguida em menos de um ano que é menos segura. Maria do Carmo Fonseca, presidente do Instituto de Medicina Molecular, já tinha garantido ao Observador que “não se saltaram passos” nos ensaios clínicos: foram desenvolvidas, testadas e entraram num processo de aprovação num período de tempo mais acelerado do que o habitual, mas só porque “houve uma concentração de esforços, as empresas e as instituições deram toda a prioridade ao desenvolvimento da vacina”, disse. Fact Check. Maior parte da população já está imune ao SARS-CoV-2? Conclusão Utilizador do Facebook partilhou um alegado estudo científico que revela que “a maioria dos que tomaram a vacina da Covid-19 está morta no ano 2025”. O link para o suposto estudo dá acesso a um site conhecido por escrever notícias falsas e espalhar teorias da conspiração. Só que esse endereço não diz respeito a qualquer estudo científico publicado por qualquer entidade fidedigna que preveja a morte das pessoas vacinadas. Assim, de acordo com o sistema de classificação do Observador, este conteúdo é: ERRADO No sistema de classificação do Facebook este conteúdo é: FALSO: as principais alegações do conteúdo são factualmente imprecisas. Geralmente, esta opção corresponde às classificações “falso” ou “maioritariamente falso” nos sites de verificadores de factos. Nota 1: este conteúdo foi selecionado pelo Observador no âmbito de uma parceria de fact checking com o Facebook. Nota 2: O Observador faz parte da Aliança CoronaVirusFacts / DatosCoronaVirus, um grupo que junta mais de 100 fact-checkers que combatem a desinformação relacionada com a pandemia da COVID-19. Leia mais sobre esta aliança aqui.
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