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  • “O Governo nomeou uma comissão para gerir a vacinação, Direção-Geral da Saúde, ministra e secretários de Estado, mas esqueceram-se de comprar seringas próprias”, alega Jaime Ramos no texto da publicação, datada de 7 de fevereiro. “Compraram algumas seringas mas esgotaram. Agora 20% das doses vão para o lixo sempre que usam seringas não adequadas. Com as seringas próprias, um frasco dá para seis pessoas. Com as seringas que estão a usar (que não são adequadas), uma dose em cada cinco vai para o lixo”, acrescenta. Verdade ou falsidade? No dia 30 de dezembro de 2020, o Infarmed (Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde) publicou uma nota através da qual informou que “à data da aprovação da Autorização de Introdução no Mercado condicional da vacina Comirnaty [desenvolvida através de uma parceria entre as empresas farmacêuticas Pfizer e BioNTech], os dados relativos ao seu fabrico, permitiram determinar a retirada, com reprodutibilidade, de cinco doses em todos os frascos“. Contudo, “tendo em conta a geração de dados adicionais, a empresa fabricante apresentou hoje [dia 30 de dezembro de 2020] um pedido de alteração das condições de autorização à Agencia Europeia de Medicamentos (EMA) para assegurar que, para todos os frascos, é possível a retirada com exatidão e precisão de seis doses de 0,3 ml da vacina“. Mais recentemente, a 8 de janeiro de 2021, o Ministério da Saúde garantiu que estão a ser retiradas seis doses por cada frasco da vacina Pfizer/BioNTech. “A prática generalizada dos postos de vacinação tem sido a utilização da sexta dose, cumpridas que sejam as condições exigidas”, informou o Ministério da Saúde, sublinhando que a utilização desta sexta dose “cumpriu com todas as regras de segurança e qualidade aplicáveis à reconstituição e administração de fórmulas medicamentosas”. Questionada pelo Polígrafo sobre a denúncia de Jaime Ramos, fonte oficial do Ministério da Saúde assegura que “a informação apresentada não está correta” e indica que, em Portugal, “a taxa média de aproveitamento de doses da vacina por frasco [que contém seis doses] é de 5,8“. “Efetivamente, nem sempre é possível retirar as seis doses de cada frasco, sendo essa uma situação também reportada por outros países europeus e que está a ser trabalhada com a Pfizer”, explica a mesma fonte. “O aproveitamento de doses por frasco tem a ver, não só com o material utilizado, mas também com a forma e a perícia de preparação das vacinas“. Ora, segundo os dados apresentados pelo Ministério da Saúde, a taxa média de aproveitamento da vacina é de 5,8 das seis doses contidas num frasco. Assim, o desperdício médio corresponde a 0,2 das doses. Ou seja, regista-se um desperdício de 3,3%, percentagem muito distante dos 20% mencionados na publicação. Ao Polígrafo, a Administração Regional de Saúde do Centro (ARS Centro) também desmente a acusação de Jaime Ramos. “É totalmente falsa a existência de um desperdício dessa grandeza, existe de facto uma questão sobejamente identificada, mas nem sempre devidamente esclarecida, sobre o aproveitamento da sexta vacina da Pfizer que depende mais da técnica de extração do que apenas das seringas”. “Quer no ACES do Pinhal Interior, quer nos restantes ACES e ULS tem havido um aproveitamento muito eficaz das vacinas, bem como os stocks de seringas estão síncronos com a existência de vacinas”, garante a mesma fonte. Também em declarações ao Polígrafo, Céu Ameixinha, enfermeira especialista e coordenadora da operacionalização da vacinação no Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) de Braga, sublinha que “as seis doses podem ser sempre asseguradas, a não ser que ocorra um acidente de preparação. É preciso método, rigor e precisão, quer na mão do profissional, quer no material utilizado. A preparação é feita com as seringas da administração da insulina, onde podemos aferir ao milímetro a dose de 0,3 ml. Se seguidos todos os passos inscritos na norma 021-2020, é pouco provável que exista desperdício”. Nesse sentido, a enfermeira realça a importância do “treino e preparação dos profissionais para que nenhuma dose se estrague”. De resto, garante que “os enfermeiros que preparam a vacina têm a noção de que a vacina é valiosa. Além disso também não me parece que seja muito difícil solicitar o material adequado [seringas], dentro de cada Administração Regional de Saúde”. Concluímos assim que as alegações em causa não têm fundamento, ou são manifestamente extrapoladas. __________________________________________ Nota editorial: este conteúdo foi selecionado pelo Polígrafo no âmbito de uma parceria de fact-checking (verificação de factos) com o Facebook, destinada a avaliar a veracidade das informações que circulam nessa rede social. Na escala de avaliação do Facebook, este conteúdo é: Falso: as principais alegações dos conteúdos são factualmente imprecisas; geralmente, esta opção corresponde às classificações “Falso” ou “Maioritariamente Falso” nos sites de verificadores de factos. Na escala de avaliação do Polígrafo, este conteúdo é:
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