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| - “O povo chinês também se aproveitou de fazer os trabalhadores trabalharem horas anormais como escravos”, acrescenta-se na mensagem da publicação em causa, atribuindo depois uma citação a Paul Kagame, atual presidente do Ruanda, que terá afirmado que “a África é um continente pacífico, não toleramos discriminação aqui ou para sermos escravos novamente. Este país é para africanos e para aqueles que significam bem para nós. Estou instruindo aqueles 18 chineses a nunca mais voltar”.
Verdade ou falsidade?
No dia 3 de junho de 2020, o Ministério dos Negócios Estrangeiros e Cooperação Internacional do Ruanda desmentiu esta publicação que se tornou viral nas redes sociais, em várias línguas, através de um comunicado publicado na respetiva página oficial no Twitter.
“Estão a circular fake news em várias redes sociais nas quais se afirma que 18 cidadãos chineses foram expulsos do Ruanda; nada disso aconteceu. Por favor ignorem”, sublinha-se no tweet.
[twitter url=”https://twitter.com/RwandaMFA/status/1267777013575815169?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1267777013575815169&ref_url=https%3A%2F%2Fgambiana.com%2Frwanda-denies-expelling-chinese-says-reports-are-fake-news%2F”/]
A embaixada da China no Ruanda confirmou à plataforma de fact-checking da AFP que as alegações difundidas nas redes sociais são falsas. “A embaixada chinesa não recebeu nenhuma informação sobre esta deportação. São fake news“, garantiu.
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Nota editorial: este conteúdo foi selecionado pelo Polígrafo no âmbito de uma parceria de fact-checking (verificação de factos) com o Facebook, destinada a avaliar a veracidade das informações que circulam nessa rede social.
Na escala de avaliação do Facebook, este conteúdo é:
Falso: as principais alegações dos conteúdos são factualmente imprecisas; geralmente, esta opção corresponde às classificações “Falso” ou “Maioritariamente Falso” nos sites de verificadores de factos.
Na escala de avaliação do Polígrafo, este conteúdo é:
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