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  • “Entraram na carruagem do Mundial à última hora e colocam-se na frente, com sete cidades” [traduzido e adaptado para português]. A frase acompanha a publicação, numa conta de Twitter, do mapa com a suposta identificação das cidades que constituem a candidatura de Portugal/Espanha/Marrocos à organização do campeonato do mundo de futebol de 2030. Neste, Portugal tem duas cidades (Lisboa e Porto), Espanha seis (Madrid, Barcelona, Bilbau, San Sebastián, Valência e Sevilha) e Marrocos sete (Rabat, Casablanca, Marraquexe, Agadir, Fez, Tânger e Oujda). O mapa foi obtido a partir da captura de ecrã de um vídeo colocado pelo StadiumDB.com (site/redes sociais especializado em estádios de futebol) no YouTube, que dá como certo que Portugal terá três estádios (dois em Lisboa), Espanha oito (já que Madrid e Barcelona teriam dois cada um) e Marrocos outros sete. A informação é oficial, ou seja, estão decididos os estádios e cidades que constituem a candidatura lançada pelo dois países ibéricos ao Mundial de 2030? Não. Até porque ainda não há uma definição das sedes de candidatura, tão pouco dos próprios países que irão protagonizar a iniciativa que começou por ser corporizada por Portugal e Espanha. Existe a dúvida em relação à associação da Ucrânia ao evento, devido ao escândalo de corrupção que envolve o presidente da federação ucraniana de futebol, Andrii Pavelko, que, em março, foi inclusive suspenso do cargo por dois meses. Desde que o caso foi conhecido, tem havido sinais contraditórios sobre a inclusão ucraniana. Aquando do anúncio da incorporação de Marrocos na candidatura (que ocorreu na mesma semana da suspensão de Pavelko e que é vista pela imprensa internacional como uma substituição de países), as federações de futebol de Portugal e Espanha acabaram por colocar em causa a participação da Ucrânia na organização do evento. No comunicado conjunto das duas instituições pode ler-se: “A participação da Ucrânia no projeto será clarificada em tempo oportuno devido à situação que o país atravessa, bem como do presidente da federação ucraniana de futebol, Andriy Pavelko, que está atualmente suspenso das suas funções”. A UEFA fez mesmo uma publicação em que deu como certa a não inclusão da Ucrânia na candidatura ibérica e a imprensa internacional também noticiou esse provável afastamento. Porém, António Costa, no discurso que proferiu na abertura do congresso da UEFA (5 de abril), que decorreu em Lisboa, referiu explicitamente a Ucrânia como um dos quatro países da organização, no que foi secundado por Fernando Gomes, presidente da FPF, na intervenção que este teve no mesmo dia. Recorde-se que Portugal e Espanha anunciaram a candidatura conjunta em junho de 2021, seguindo-se o convite à Ucrânia (alegadamente restrito a Kiev) em outubro de 2022 e o alargamento a Marrocos em março de 2023. A escassa informação oficial sobre a possível localização concreta das cidades e estádios que poderiam receber o Mundial teve como emissor a Real Federación Española de Fútbol (RFEF), que, em julho de 2022, divulgou que Espanha teria 11 estádios (de um conjunto pré-selecionado de 15). A imprensa espanhola, na mesma altura, adiantou que Portugal teria 3 recintos (presumia-se que Alvalade, Dragão e Luz). Em outubro, quando foi anunciado que a Ucrânia se juntava à candidatura ibérica, a RFEF, em comunicado oficial, acabou mesmo por confirmar que Portugal teria, em caso de sucesso da propositura de iniciativa ibérica, três estádios como palco da competição. Mesmo após Marrocos se juntar a Portugal e Espanha (anunciado a 15 de março passado), nada mais foi referido quanto às localizações dos jogos no caso da escolha da FIFA recair na candidatura destes três ou quatro países. Além desta indefinição quanto aos países anfitriões da competição e consequente ausência de informação oficial, a versão publicada nas redes sociais ora verificada – que entretanto se tornou viral – tem ainda um elemento pouco credível: a desproporção do peso da participação de Marrocos na organização quando comparado com o dos dois países promotores da iniciativa, uma vez que ficaria praticamente a par de Espanha (7 estádios para 8 espanhóis) e com um número muito superior a Portugal (7 vs. 3). Em setembro de 2024 o organismo máximo do futebol mundial anunciará quem vai receber o campeonato do mundo de 2030. É, por isso, falso que o mapa publicado numa conta de Twitter, com origem num canal do YouTube, seja o oficial da candidatura impulsionada por Portugal e Espanha à organização do Mundial de 2030. ___________________________ Avaliação do Polígrafo:
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