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  • Tem origem na página “Direita Política”, remete para o ano de 2017, mas voltou a ser difundido por centenas de pessoas nos últimos dias, estando a tornar-se novamente viral nas redes sociais. É um meme focado em António Costa e nas portagens cobradas na Via do Infante, auto-estrada que atravessa o Algarve. A mensagem é simples: em 2015, enquanto candidato a primeiro-ministro, terá prometido abolir as portagens na Via do Infante; em 2017, já em plenas funções como primeiro-ministro, terá recusado cumprir essa promessa. Verificação de factos, a pedido de vários leitores do Polígrafo. Começando pela suposta promessa de 2015. De facto, em entrevista à TVI, no dia 10 de julho de 2015, o secretário-geral do PS (e então candidato a primeiro-ministro) admitiu a possibilidade de rever as portagens na Via do Infante, a qual liga Lagos a Vila Real de Santo António, no Algarve. “Nunca fui grande defensor das lutas contras as portagens e sou pouco entusiasta de propostas de eliminação das portagens. Mas há algumas situações concretas que deviam ser revistas, como por exemplo a Via do Infante“, declarou Costa, na referida entrevista. “Costa respondia a uma questão colocada por um telespectador através das redes sociais sobre o facto de a Estrada Nacional 125 se ter transformado num ‘cemitério’, referindo-se ao aumento da sinistralidade naquela rodovia. O líder socialista acabou por concordar com essa leitura e considerar que a estrada nacional ‘não é uma alternativa à Via do Infante‘ e que essa solução é um ‘absurdo‘, ‘impraticável‘ e um ‘cemitério‘. Antes, já o socialista tinha acusado o Governo de ter cometido um ‘erro estratégico’ ao ‘apostar excessivamente no transporte individual’ e por ter investido ‘mais nas auto-estradas do que na ferrovia‘”, reportou na altura o “Observador”. “Nunca fui grande defensor das lutas contras as portagens e sou pouco entusiasta de propostas de eliminação das portagens. Mas há algumas situações concretas que deviam ser revistas, como por exemplo a Via do Infante”, declarou Costa, em julho de 2015. Posteriormente, a 20 de setembro de 2015, já em plena campanha para as eleições legislativas, Costa voltou a apontar no mesmo sentido: a necessidade de “fazer a reavaliação das obrigações que o Estado assumiu” e isto “de forma a permitir, quer nas regiões do interior quer em todas as regiões fronteiriças e ainda em zonas de particular afluxo turístico, como é o caso da Via do Infante [no Algarve], eliminar e criar condições para que se possam criar melhores condições de acessibilidade“, reportou na altura o “Diário de Notícias”. “Fazer a reavaliação das obrigações que o Estado assumiu (…), de forma a permitir, quer nas regiões do interior quer em todas as regiões fronteiriças e ainda em zonas de particular afluxo turístico, como é o caso da Via do Infante [no Algarve], eliminar e criar condições para que se possam criar melhores condições de acessibilidade”, afirmou Costa, em setembro de 2015. Salto temporal para o dia 8 de fevereiro de 2019, data em que o Parlamento chumbou projetos de resolução do PCP, BE e PEV que recomendavam a eliminação das portagens nas auto-estradas A23, A24 e A25 e também na A22, mais conhecida por Via do Infante, no Algarve. Os deputados votaram em simultâneo os três projetos de resolução pela abolição das portagens na Via do Infante, do PCP, BE e PEV, tendo as propostas sido chumbadas com os votos contra do PS e do deputado não inscrito Paulo Trigo Pereira, a abstenção do PSD e do CDS-PP e os votos favoráveis dos proponentes, do PAN e de nove deputados socialistas, entre os quais a porta-voz do partido, Maria Antónia Almeida Santos. Ou seja, é verdade que Costa prometeu em 2015 eliminar as portagens na Via do Infante, caso fosse eleito primeiro-ministro. Tal como é verdade que não cumpriu essa promessa, nem em 2017 (data da publicação em análise), nem até ao presente ano de 2019. Não obstante, há que ter em conta que, a 19 de julho de 2016, o Parlamento aprovou um projeto de resolução apresentado pelo PS para a redução do valor das portagens na A22 (Via do Infante), A23 (Torres Novas-Guarda), A24 (Viseu-Vila Real) e A25 (Aveiro-Vila Formoso), consistindo numa diminuição de 15% sobre todos os valores e 30% nas viaturas de pesados e mercadorias durante a noite. Nessa altura, vários diplomas apresentados pelo PCP e BE visando a abolição das portagens nas referidas auto-estradas foram rejeitados, bem como a proposta do CDS-PP para a redução em 50% do valor das portagens na Via do Infante até estarem concluídas as obras na Estrada Nacional 125. Concluindo, em vez de serem eliminadas – como prometera Costa na campanha eleitoral -, as portagens na Via do Infante foram reduzidas em 15% no seu valor. Avaliação do Polígrafo:
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