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| - Não é nem nunca foi a favor da eutanásia e aquilo que escreveu em 2004 na revista da associação da Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa, sobre questões de consciência individual como o aborto ou a eutanásia, revelado pelo jornal “Diário de Notícias” em maio de 2020, está a ser mal interpretado. Em grande entrevista ao Polígrafo, André Ventura negou o apoio à morte medicamente assistida e corrigiu:
“Isso é não ter ouvido a minha intervenção na Assembleia da República. Espero mais de si. Quando fui à Assembleia da República, disse que o motivo pelo qual somos contra a eutanásia não tem que ver com motivos religiosos. Tal como disse em 2004. Tem que ver motivos científicos, médicos e jurídicos. Sejam sérios uma vez na vida.”
Apesar de ter afirmado que a sua posição em relação à eutanásia em nada se prende com motivos religiosos, André Ventura citou, em junho do ano passado, no debate a propósito da morte medicamente assistida, o Papa João Paulo II, referindo inclusive que aquela tema lhe provocava uma “dor pessoal”.
Depois de fazer sucessivas pausas e de pedir respeito pelas declarações do supremo líder da Igreja Católica, o deputado do Chega prosseguiu: “‘Nunca nada será tão incurável que não possa ser incuidável. Nunca nada será tão incurável, que não possamos dele ou dela cuidar. A preocupação de um povo e de um país devia ser cuidar e não matar’.”
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Avaliação do Polígrafo:
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