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  • Não é verdade que a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, disse que os ataques contra o padre Júlio Lancellotti iniciados por membros do MBL (Movimento Brasil Livre) seriam fruto de “racismo genital”. Apesar de defender o religioso, a ministra nunca disse algo semelhante ao que vem sendo compartilhado nas peças de desinformação. A declaração falsa foi publicada inicialmente como um meme por perfis satíricos nas redes. A peça, no entanto, logo passou a ser compartilhada por usuários como se fosse uma declaração real de Franco. Publicações do tipo acumulam mais de 9.000 curtidas no Instagram e centenas de compartilhamentos no Facebook até a tarde desta segunda-feira (22). ‘O que estão fazendo com o Padre Júlio Lancellotti é racismo genital!’ disse a ministra Anielle Franco em entrevista. São mentirosas as publicações que dizem que a ministra Anielle Franco teria comentado, durante uma entrevista, que o padre Júlio Lancellotti estaria sendo vítima de “racismo genital”. Não há registro de fala semelhante na imprensa ou nos perfis oficiais da ministra nas redes (aqui e aqui). O único posicionamento público de Franco em relação ao caso de Lancellotti encontrado por Aos Fatos foi publicado no X (ex-Twitter) no dia 4 de janeiro. No post, a ministra disse estar do lado do sacerdote que, na época, já era alvo de veradores paulistanos que ameaçavam abrir uma CPI para investigar a atuação dele. Todo meu apoio ao padre Júlio Lancelotti, que está sofrendo uma perseguição e a ameaça de uma CPI em São Paulo. Como ele disse: “Quando você está do lado dos indesejáveis, você é indesejável também”.— Anielle Franco (@aniellefranco) January 4, 2024 Padre Júlio não está sozinho! Permanecemos do lado certo! A falsa declaração de Franco foi publicada nas redes inicialmente como um meme por uma página de humor, na manhã de sábado (20). Usuários, no entanto, passaram a compartilhar a peça como se fosse verídica (veja abaixo) a fim de atacar a ministra. Júlio Lancellotti voltou a ser atacado após uma antiga denúncia de abuso sexual ressurgir nas redes. O padre é acusado por membros do MBL de ser o homem que aparece nu e se masturbando em uma gravação supostamente direcionada a um adolescente. O padre, no entanto, nega que seja ele no vídeo. Essa denúncia foi feita, originalmente, pelo ex-deputado estadual Arthur do Val (União Brasil) — cassado após dizer que as refugiadas ucranianas seriam “fáceis porque são pobres” — em 2020, durante sua campanha à Prefeitura de São Paulo. A acusação, no entanto, foi arquivada pelo Ministério Público. O vídeo do homem se masturbando voltou a ser compartilhado nas redes na última semana e ganhou tração com um texto do site Revista Oeste, segundo o qual uma perícia teria confirmado que trata-se de Lancellotti na gravação. O documento foi feito pela empresa Tirotti Perícias Judiciais e Avaliações a pedido do vereador paulistano Rubinho Nunes (União Brasil), fundador do MBL que foi o principal articulador da tentativa de abrir uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) contra o religioso na Câmara de Vereradores da capital paulista. Vale ressaltar, no entanto, que há outra perícia que questiona os resultados do documento divulgado pela Oeste. Divulgada pela Revista Fórum, uma investigação feita pelo professor da UFABC (Universidade Federal do ABC) e perito Mário Gazziro afirma que as imagens foram editadas para incriminar o padre. Nos posts desinformativos sobre a ministra Anielle Franco, alguns comentários relembram uma declaração feita por ela no dia 14 deste mês, quando disse que os efeitos da chuva no Rio de Janeiro tiveram como um de seus agravantes o “racismo ambiental”. Diferentemente do que sugerem esses usuários, no entanto, a expressão “racismo ambiental” é usada na academia e diz respeito à maior fragilidade de zonas pobres e majoritariamente negras diante dos impactos dos desastres ambientais.
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