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  • Vários surtos de varíola dos macacos, a doença causada pelo vírus Monkeypox, têm sido detetados em vários países. Esta terça-feira, dia 24 de maio, Portugal já contabilizava 39 infeções, informação divulgada pela Direção Geral de Saúde (DGS). Nas redes sociais já são muitas as teorias da conspiração sobre a doença, as suas origens e até a relação que o vírus em circulação tem com a pandemia de Covid-19. Uma publicação no Facebook, de 23 de maio, alerta para a presença de um elemento descrito na lista de componentes da vacina produzida pela AstraZeneca enquanto um adenovírus de chimpanzé. A associação entre a descoberta deste elemento na vacina da AstraZeneca e a varíola dos macacos foi praticamente automática e está a ser divulgada por vários utilizadores. Também no Twitter são várias as publicações que levantam a hipótese de existir uma relação entre ambos. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o Monkeypox é uma doença rara causada pela infeção com o vírus monkeypox. “O reservatório natural da varíola dos macacos permanece desconhecido. No entanto, roedores africanos e primatas não humanos (como macacos) podem abrigar o vírus e infetar pessoas”, destaca-se na explicação do Centro de Controlo e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC). Por outro lado, é verdade que a vacina da AstraZeneca usa um vetor de adenovírus de chimpanzé na sua fórmula, tal como descrito na sua lista de ingredientes. Mas este componente não está, de forma alguma, ligado à varíola dos macacos. Contactado pelo Polígrafo, Miguel Castanho, investigador do Instituto de Medicina Molecular (IMM) da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, explica que o adenovírus presente na vacina da AstraZeneca “é usado para fazer a entrega do material que vai levar à expressão da proteína S”. Ou seja, o adenovírus funciona como “meio de transporte, porque o RNA, o componente principal da vacina, é uma molécula muito frágil a nível químico”. Segundo o especialista, esta vacina coloca o RNA na presença de um adenovírus, “numa arquitetura molecular baseada em vírus que existem, mas que são inofensivos e domesticados para fazer a entrega do componente principal da vacina”. Além disso, garante que não existe nenhuma relação entre a presença deste elemento no meio de inoculação contra a Covid-19 e a varíola dos macacos. “Não vejo relação entre a varíola dos macacos, a não ser o facto de esta doença ser um vírus de DNA”, afirma Miguel Castanho, que garante ainda ser “indiferente que este adenovírus seja de chimpanzé”, visto que atua apenas como um agente de entrega do RNA e é completamente inofensivo, não existindo a hipótese de causar uma infeção, deste ou outro vírus.
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