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  • “Europa quis ‘abolir‘ Natal ‘em nome da inclusão e da diversidade‘”, salienta-se no título da suposta notícia, sem qualquer referência de fonte ou data. Com base nesse pressuposto, critica-se: “Portugal é país de tradições cristãs, inclusão não é sinónimo de abolição”. Este post tem sido partilhado em grupos ligados ao partido Chega, no Facebook e outras redes sociais. Por vezes associado a um comentário adicional que passamos a transcrever: “A Europa caminha a passos largos para perder toda a sua identidade. Desde há centenas de anos que os europeus convivem com diferentes credos religiosos. Já São Paulo (…) dizia que lhe podiam ‘amputar de tudo’ mas nunca da sua liberdade de pensamento. E será que não é isso mesmo que nos pretendem fazer? ‘Amputar-nos’ da liberdade de pensamento e das tradições judaico-cristãs?” Na imagem da notícia aparece Helena Dalli, comissária europeia (de nacionalidade maltesa) com a pasta da Igualdade, a segurar um documento. A plataforma AFP Checamos identificou a origem da imagem, captada no dia 26 de outubro de 2021. Tratava-se de um documento interno da Comissão Europeia com diretrizes de comunição inclusiva para os respetivos funcionários. Entre as regras destacava-se a substituição do termo “Natal” por “época de festividades“, o que motivou um artigo no jornal italiano “Il Giornale” em que se criticou a iniciativa como sendo uma forma de “cancelar o Natal“. O eurodeputado italiano Antonio Tajani, vice-presidente do partido Forza Italia (fundado e presidido por Silvio Berlusconi), assumiu desde logo a oposição ao que classificou como indicações “absurdas” da Comissão Europeia, defendendo que “inclusão não significa negar as raízes cristãs da União Europeia”. Parante a controvérsia gerada, Helena Dalli acabou por anunciar o cancelamento não do Natal, mas sim das referidas diretrizes de comunicação inclusiva. Através de um comunicado emitido no dia 30 de novembro, a comissária explicou que a “iniciativa de preparar diretrizes como documento interno para a comunicação do staff da Comissão Europeia em funções pretendia alcançar um importante objetivo: ilustrar a diversidade da cultura europeia e mostrar o carácter inclusivo da Comissão Europeia relativamente a todos os modos de vida e crenças dos cidadãos europeus”. “No entanto, a versão das diretrizes publicada não serve adequadamente esse propósito. Não é um documento maduro e não cumpre todos os padrões de qualidade da Comissão Europeia. As diretrizes necessitam claramente de mais trabalho. Pelo que retiro as diretrizes e vou continuar a trabalhar neste documento”, concluiu. No mesmo dia, em declarações à AFP, o porta-voz da Comissão Europeia, Eric Mamer, esclareceu que “não era, de forma alguma, um documento com valor vinculativo, mas recomendações sobre comunicação”. Mais recentemente, a 10 de dezembro, a Comissão Europeia informou a AFP Checamos que o documento já foi retirado e não chegou a ser adotado. “Não estamos a proibir ou a desencorajar a utilização da palavra Natal. Claro que não. Celebrar o Natal e utilizar nomes e símbolos cristãos é parte da rica herança europeia”. Ou seja, o facto é que a Comissão Europeia nunca pretendeu “abolir” o Natal “em nome da inclusão e da diversidade”. Na realidade, a ideia consistia apenas em substituir o termo “Natal” por “época de festividades” na comunicação dos funcionários da Comissão Europeia. Era uma recomendação patente num documento interno que acabou por ser cancelado. Aliás, não chegou sequer a ser aplicado. O post sob análise está assim a reproduzir desinformação. ____________________________________ Nota editorial: este conteúdo foi selecionado pelo Polígrafo no âmbito de uma parceria de fact-checking (verificação de factos) com o Facebook, destinada a avaliar a veracidade das informações que circulam nessa rede social. Na escala de avaliação do Facebook, este conteúdo é: Falso: as principais alegações dos conteúdos são factualmente imprecisas; geralmente, esta opção corresponde às classificações “Falso” ou “Maioritariamente Falso” nos sites de verificadores de factos. Na escala de avaliação do Polígrafo, este conteúdo é:
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