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| - “Os políticos e celebridades estão fingindo tomar vacinas diante das câmaras, tudo como parte de um engano. As vacinas serão empregadas para exterminar grande parte da população, fazendo com que o próprio sistema imunológico ataque as suas próprias células, causando assim doenças auto-imunes. Então, veremos a grande mídia colocar mais medo no povo, alegando enganosamente que o vírus sofreu mutação”, alega-se numa das publicações detectadas pelo Polígrafo, mostrando o vídeo em causa.
Mas será verdade que Kamala Harris fingiu tomar a vacina para a Covid-19?
Na base da teoria está o movimento que a enfermeira faz com a seringa, após administrar a vacina a Kamala Harris. A gravação utilizada tem uma escassa qualidade de imagem, pelo que possibilitar gerar a falsa crença de que a agulha utilizada seria postiça ou dobrável.
No entanto, a verdade é que a enfermeira realizou um procedimento normal, consistindo em tapar a agulha com uma espécie de tampa dobrável que faz parte do próprio mecanismo de segurança da seringa. Essa peça pode ser vista em sites de vendas e também em imagens ilustrativas da vacina da Moderna, precisamente a que foi administrada a Kamala Harris.
Esta informação já foi confirmada por várias plataformas de verificação de factos. Aliás, pode ver aqui o mesmo vídeo, mas com uma maior qualidade de imagem, publicado pelo jornal norte-americano Los Angeles Times, para esclarecer as dúvidas que possam subsistir.
A vice-presidente eleita dos EUA recebeu a primeira dose da vacina da Moderna no dia 29 de dezembro de 2020, com transmissão em direto na televisão, cerca de uma semana depois de Joe Biden, prestes a tomar posse como novo presidente dos EUA.
Kamala Harris descreveu o processo como “relativamente indolor” e pediu a todos os cidadãos norte-americanos para se vacinarem: “É sobre salvar a vossa vida, a vida da vossa família e a vida da vossa comunidade“.
A vacina da Moderna foi autorizada no dia 6 de janeiro pela Agência Europeia do Medicamento (EMA) e será a próxima a chegar a Portugal.
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Nota editorial: este conteúdo foi selecionado pelo Polígrafo no âmbito de uma parceria de fact-checking (verificação de factos) com o Facebook, destinada a avaliar a veracidade das informações que circulam nessa rede social.
Na escala de avaliação do Facebook, este conteúdo é:
Falso: as principais alegações dos conteúdos são factualmente imprecisas; geralmente, esta opção corresponde às classificações “Falso” ou “Maioritariamente Falso” nos sites de verificadores de factos.
Na escala de avaliação do Polígrafo, este conteúdo é:
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