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  • Com o levantamento de medidas restritivas um pouco por toda a Europa, os fenómenos de aglomerações — nomeadamente de jovens — têm-se repetido. Das praias do Reino Unido à praia de Carcavelos, em Lisboa, que juntou milhares de jovens numa festa, passando pelos relatos de centenas de jovens espanhóis que têm aproveitado o bom tempo para se reunir e socializar. Seria tudo normal, não fossem os números de infetados pelo novo coronavírus continuarem a aumentar diariamente. Nas redes sociais há quem multiplique alertas para as medidas de distanciamento social necessárias, bem como as de etiqueta respiratória, e quem denuncie situações que vão contra tudo o que fomos obrigados a aprender nos últimos meses: pessoas demasiado próximas sem utilizar máscara facial. É o caso da partilha de uma fotografia, a 3 de julho, que aponta o dedo aos jovens que estariam reunidos nessa noite numa zona de esplanadas. “É essa a geração do futuro”, escrevem na partilha que induz a ideia de que o momento foi registado em Portugal, no início deste mês. Mas não é verdade. A imagem foi partilhada pela primeira vez a 6 de junho, por uma utilizadora da rede social Twitter, acompanhada de outras duas e localizando o acontecimento: Badajoz, Espanha. “Badajoz, esta noite. Zona de ‘cervejitas’. A nova normalidade. Para que é que estivemos confinados, se perderam vidas, trabalhos e empresas?”, questiona o utilizador do Twitter, que responde a alguns comentários mais incrédulos que procuram perceber se as fotografias são de arquivo ou atuais. ???? #Badajoz anoche. Zona de cervecitas. La nueva normalidad. ¿ Para qué hemos estado confinados, se han perdido vidas, trabajos, negocios? Alguien con cabeza debe ordenar esto. Igual que en Badajoz, en muchos lugares de España.#Covid_19 #GobiernoDimision #LevantandoEspaña pic.twitter.com/N6Lrv5hvWS — Belén (@Belen_Larioss) June 6, 2020 Aos comentários, Belén responde que as fotografias foram tiradas mesmo no início de junho e é possível ver, no lado direito de uma das imagens, um homem de meia idade, de pé, a utilizar máscara bem como uma mulher que o acompanha. Mas também há jovens com máscaras… no queixo. Mas apesar de este caso específico não se ter registado em Portugal, há diariamente relatos de festas ou ajuntamentos ilegais que se estão a realizar e obrigam as forças de segurança a intervir para os dispersar. A sul, uma festa em Lagos criou um surto com mais de 100 infetados, na Guarda o Politécnico viu-se obrigado a suspender os exames depois de alguns alunos terem sido infetados com a Covid-19 em “festas Covid”. “Tem sido uma corrida contra o tempo”. Telefone da PSP não pára com denúncias de festas ilegais e ajuntamentos O bom tempo parece ter ajudado a esquecer o perigo que a infeção com Covid-19 representa, sobretudo nos mais jovens, mas os relatos que chegam de quem passou pela doença e a superou não são ligeiros. Há quem, sem qualquer doença anterior, fique em estado grave e precise de meses de recuperação para voltar à vida que tinha anteriormente. Ainda assim, uma vez que a Covid-19 é uma doença recente, ainda não são conhecidos os efeitos a longo prazo na vida dos doentes que foram infetados pelo que o melhor, mesmo, é seguir os conselhos das autoridades de saúde e manter a distância social, lavar frequentemente as mãos e respeitar a etiqueta respiratória. Até ao momento, sem qualquer tratamento para a Covid-19 a única forma de garantir o risco mínimo de infeção é mantendo a distância social no dia a dia. Covid-19 nos jovens. Patrícia, 29 anos, não era doente de risco, mas esteve em coma e quase morreu Conclusão A fotografia de uma zona de esplanada cheia de jovens que não usam máscara — ou a usam indevidamente — e não cumprem a distância social exigida durante o desconfinamento, não mostra uma esplanada em Portugal. O momento foi registado a 6 de junho, em Badajoz, Espanha, e partilhado no Twitter, tendo começado a circular no Facebook como se se tratasse de uma noite em Portugal cerca de um mês depois, a 3 de julho. Apesar dos constantes relatos de jovens que não cumprem as regras, um pouco por todo o país, neste caso específico, o momento não foi registado em Portugal pelo que a publicação que induz essa ideia está errada. Assim, de acordo com o sistema de classificação do Facebook, este conteúdo é: No sistema de classificação do Facebook, este conteúdo é: FALSO: As principais alegações do conteúdo são factualmente imprecisas. Geralmente, esta opção corresponde às classificações “falso” ou “maioritariamente falso” nos sites de verificadores de factos. Nota: este conteúdo foi selecionado pelo Observador no âmbito de uma parceria de fact checking com o Facebook.
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