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  • O Mosteiro de Alcobaça, Património Mundial da Humanidade e um dos monumentos mais antigos a nível nacional, tem estado em destaque nas redes sociais devido a uma intervenção na escadaria. Uma publicação nas redes sociais afirma que, nas obras de requalificação, “os arquitetos responsáveis resolveram fazer umas escadas em betão por cima de uma escadaria com mais de 900 anos”. É verdade que o mosteiro está em obras, que está a haver intervenção nas escadas que dão acesso ao edifício histórico, mas é falso que se trate de betão. Na sua página de Facebook, um dos vereadores da Câmara Municipal de Alcobaça, Carlos Bonifácio, publicou um esclarecimento da Direção Geral do Património Cultural (DGPC), onde é explicado que a alegação de que está a ser colocado betão na escadaria principal do mosteiro não passa de uma “informação falsa e que não corresponde à intervenção que se encontra em curso neste monumento”. https://www.facebook.com/carlos.bonifacio.75/posts/3630733907008072 A entidade que tutela os monumentos nacionais explica que está em curso a empreitada de “conservação e restauro da fachada oeste e norte rebocada” do Mosteiro de Alcobaça, que tem fim agendado para julho de 2021, e onde estão incluídos “o tratamento da pedra da fachada da Igreja, a reparação e pintura de rebocos, caixilharias e gradeamentos mas, também, a melhoria das condições de acesso exterior à nova portaria-bilheteira do Mosteiro”. Tendo em conta que a escadaria está “muito danificada pelo tempo e pelo uso” e que os “degraus apresentam deformações consideráveis e perdas muito significativas de material pétreo, colocando em risco a sua utilização em condições de segurança”, optou-se por “preservar a escadaria” e “não substituir ou reparar as pedras existentes”. Para tal, a DGPC decidiu “revestir os degraus em dois lances simétricos, junto do muro do varandim, por uma chapa de aço cortene (com o aspeto idêntico à guarda do varandim), revestida interiormente por um filme de borracha expandida”. Há um revestimento, mas não de betão. “Uma vez que a chapa de aço não pode ser colocada, sem causar danos e de forma segura para o utilizador, diretamente sobre uma pedra instável, a superfície dos degraus foi regularizada com recurso a uma argamassa de cal e areia separada da pedra por uma manta de fibra geotêxtil“. Este material pode ser removido “em qualquer altura”, estando em causa o “princípio da reversibilidade”. A DGPC conclui referindo que aos técnicos da entidade compete “cumprir e fazer cumprir todos os princípios expressos nas cartas internacionais sobre conservação e restauro de monumentos históricos, subscritos por Portugal” e que é com base nesses princípios e “compromisso” que está a ser levada a cabo a obra de requalificação no Mosteiro de Alcobaça. A entidade também fez uma publicação sobre o tema, referindo que “a propagação de informações falsas é sempre um ato condenável”, ainda mais quando se trata de um monumento que é Património Mundial e quando “as consequências desta mentira ultrapassam o âmbito local, afetando a reputação de Portugal — e do nosso património — no mundo, nomeadamente junto de instâncias como a Unesco”. https://www.facebook.com/patrimoniocultural.pt/posts/3308058559293551 Conclusão O conteúdo desta publicação é falso. Há obras de requalificação a decorrer no Mosteiro de Alcobaça, nas quais está incluída a escadaria do monumento, mas o material utilizado não foi betão. Trata-se de uma argamassa de cal e areia separada da pedra por uma manta de fibra geotêxtil que permite o “princípio da reversibilidade” em qualquer altura. A DGPC esclarece que os técnicos da entidade cumprem todos os princípios internacionais para preservação de monumentos e, como tal, não seria colocado um material de construção que não pudesse, mais tarde, ser retirado ou que prejudicasse a história do edifício. Assim, de acordo com o sistema de classificação do Observador, este conteúdo é: ERRADO No sistema de classificação do Facebook este conteúdo é: FALSO: as principais alegações do conteúdo são factualmente imprecisas. Geralmente, esta opção corresponde às classificações “falso” ou “maioritariamente falso” nos sites de verificadores de factos. Nota: este conteúdo foi selecionado pelo Observador no âmbito de uma parceria de fact checking com o Facebook.
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