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  • Luís Montenegro ao centro, Nuno Melo à direita e Gonçalo da Câmara Pereira à esquerda. A nova Aliança Democrática (AD) é retratada num cartaz que desde o início do ano circula nas redes sociais. As imagens dos três líderes partidários mostram uma expressão fechada e pouco apelativa. “Estes novos cartazes da AD são de um entusiasmo desconcertante”, aponta-se na legenda de uma publicação no Facebook, com data de 8 de janeiro. Há vários sinais que apontam para a manipulação do cartaz. O slogan — “A Forca de Acreditar” — tem uma gralha e não corresponde ao verdadeiro slogan da AD, que se apresenta às legislativas de 2024 com a frase “Acreditar na Mudança”. Por outro lado, as fotografias dos três líderes políticos mostram sinais de alterações e recortes evidentes. As expressões sisudas dos políticos denunciam uma criação satírica, que acabou por gerar desinformação, já que centenas de utilizadores em várias redes sociais tomaram como verdadeiro o cartaz da coligação pré-eleitoral. Ao Observador, Pedro Esteves, chefe de gabinete de Luís Montenegro e diretor de campanha da Aliança Democrática, confirma a falsidade do cartaz. Além disso, informa que só esta segunda-feira foi lançada a nova campanha de outdoors da AD. A 21 de dezembro de 2023, Luís Montenegro e Nuno Melo tinham fechado o acordo para a coligação pré-eleitoral que vai enfrentar as próximas eleições legislativas. Era o culminar de negociações que já duravam há várias semanas, desde que se tinha instalado a crise política com a demissão de António Costa a 7 de novembro. Tal como tinha antecipado o Observador, a 15 de dezembro, esta aliança servirá também para enfrentar as próximas eleições europeias, agendadas para junho de 2024. Integram a AD os três partidos da coligação original depois de o Partido Popular Monárquico (PPM) ter chegado a acordo com o PSD para se juntar ao acordo pré-eleitoral que já incluía o CDS. O PPM, que tinha considerado a primeira proposta humilhante, aceitou depois fazer parte do acordo em troca do 19º lugar na lista pelo círculo de Lisboa, lugar que é não elegível. Conclusão É falso um cartaz que circula desde 8 de janeiro e que mostra os três líderes que integram a Aliança Democrática com semblantes pesados. Trata-se de uma imagem manipulada, criada com propósitos satíricos, e que acabou a induzir em erro vários utilizadores nas redes sociais. ERRADO No sistema de classificação do Facebook este conteúdo é: FALSO: as principais alegações do conteúdo são factualmente imprecisas. Geralmente, esta opção corresponde às classificações “falso” ou “maioritariamente falso” nos sites de verificadores de factos. NOTA: este conteúdo foi selecionado pelo Observador no âmbito de uma parceria de fact checking com o Facebook.
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