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  • O que estão compartilhando: uma imagem da mãe do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, junto com um texto que informa que ela entrou nos Estados Unidos em 1930 como imigrante ilegal. O Estadão Verifica investigou e concluiu que: é falso. A escocesa Mary Anne MacLeod imigrou legalmente para os Estados Unidos em 11 de maio de 1930, quando recém tinha completado 18 anos de idade. Na época, declarou que queria se tornar cidadã americana e que ficaria permanentemente no país. Saiba mais: Mary Anne nasceu em Tong, um vilarejo na Ilha de Lewis, no norte da Escócia, em 10 de maio de 1912. Criada em uma família de língua gaélica, ela era a mais nova de dez filhos. Antes dela, algumas de suas irmãs haviam imigrado para os Estados Unidos na década de 1920. De acordo com o site The National, Mary Anne recebeu o visto de imigração nº 26698, em 17 de fevereiro de 1930. O navio SS Transylvania da Anchor Line, que a transportou para os Estados Unidos, partiu da cidade escocesa de Glasgow em 2 de maio de 1930 e chegou a Nova York em 11 de maio, um dia após Mary Anne comemorar seu 18º aniversário a bordo. O The National explica ainda que aos passageiros estrangeiros era requisitado o preenchimento de um formulário. Nele, Mary Anne declarou que buscava a cidadania americana e que não tinha intenção de voltar para a Escócia. A revista American Heritage informa que Mary Anne foi contratada como empregada doméstica na Carnegie Mansion na Quinta Avenida de Nova York. A mansão pertencia a Louise Carnegie, a viúva de um rico escocês chamado Andrew Carnegie. O texto informa que Louise viajava anualmente à Escócia e provavelmente Mary Anne integrava a comitiva, porque listas de passageiros de navios indicam que ela voltou para a Escócia mais de uma vez entre 1930 e 1934. “Uma frequência de viagem que teria excedido o orçamento de uma doméstica, a menos que a serviço de alguém pagando pela passagem”, informa o texto. Em 3 de março de 1934, relata a matéria do The National, Mary Anne MacLeod obteve uma “autorização de reentrada”, um documento concedido apenas a imigrantes que pretendiam ficar e se tornar cidadãos americanos, e chegou em Nova York em 12 de setembro, a bordo do SS Cameronia. Em 1936, informa a BBC, ela se casou com o empreendedor imobiliário Frederick Trump, filho de imigrantes alemães e um dos homens mais cobiçados de Nova York. A mãe de Donald Trump se tornou cidadã americana em 1942 e morreu em 2000, aos 88 anos. Esse conteúdo também foi checado pela Lupa, pelo UOL Confere, pelo Aos Fatos e pela Reuters.
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